segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Pensando bem, o fanatismo por Bolsonaro ou Lula tem muitas características em comum

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TRIBUNA DA INTERNET | Fanatismo político é uma doença degenerativa da mente  e da alma. Pense nisso.Francisco Bendl

Bolsonetes prá cá, luletes prá lá, a verdade é que os dois responsáveis pela divisão de fãs, admiradores e sectários no Brasil, têm muito em comum: ambos sempre detestaram o pobre, o miserável e o desempregado e, como consequência, jamais se importaram com o ensino/educação, pois não há razão para se investir nessa área com a “qualidade” do povo brasileiro, pensam.

Lula aumentou a condenação de mais alguns milhões de brasileiros à condição de carentes e necessitados, ao ampliar o Bolsa Família; Bolsonaro agora quer mudar o nome da esmola para Renda Cidadã, um deboche sádico e cruel com os beneficiados, ao definir o auxílio como “renda”, e aumentar os condenados à miséria e à pobreza.

MOTIVAÇÕES – Lula deve ter tido como motivação – apoiava fervorosamente a Teologia da Libertação – que, de fato, Deus ama os pobres, pois os fez em quantidade, ora! Bolsonaro, crendo em Deus de uma forma diferente, imaginou que o Criador também ama os medíocres, pois fez alguns, então os escolheu para seu staff, conforme o seu alcance mental.

Ambos líderes de torcida não melhoraram a vida do povo, mas, em compensação, foram pródigos na manutenção e proteção às castas, elites e sistema econômico.

O comandante petista ainda tem um outro aspecto, pois lhe disseram que Jesus não era contra os ricos. Resultado: foi nos dois períodos governados por ele que os bancos mais lucraram na história brasileira!

AGORA, EMPOBRECENDO – E, curiosamente, tem sido no primeiro mandato de Bolsonaro, que o povo mais empobreceu, pois também o ex-capitão e ex-deputado federal entende que não se deve jogar pérolas aos porcos, haja vista ser essa a maneira como interpreta os desvalidos.

Lula é ateu, assim como a maioria absoluta dos petistas. Menos,  é claro, quando precisam do voto, então participam de missas, cultos, frequentam sinagogas, mesquitas, templos, santuários, e acendem velas para os santos católicos, morubixabas, e visitam terreiros de conhecidos pais de santos (o que não se faz por votos…).

Bolsonaro se diz fiel a Deus e afirma sempre tê-lo ao seu lado. Ainda diz ser católico, para não perder votos, mas se comporta como evangélico pentecostal, para ganhar votor.  Chegou a dizer que a sua eleição era obra divina, declarou-se “enviado de Deus”… No entanto, a sua forma de “entender” Deus é egoísta, vaidosa, ambiciosa, exclusivista e pretenciosa.

AO LADO DE DEUS – O presidente deveria saber que a sua preocupação não é se Deus está ao seu lado, porém, se ele, o presidente, está do lado de Deus.

Resumo da ópera: tanto os ateus quanto os crentes que nos governaram não se saíram bem. Hoje, um pseudo evangélico exerce a presidência, o que me deixa preocupado, pois receio  que Bolsonaro se ache o Moisés, e mais pragas ocasione contra o país e povo, imaginando que, até sem cajado, resolverá os nossos graves problemas!

Na medida que existem dificuldades imensas entre quem crê e quem descrê de Deus, ou seja, é difícil surgir um candidato que se declare agnóstico, pois não seria eleito.

A sina do povo será esta, permanentemente: com crentes, a miséria aumenta; com ateus, os ricos ficam mais ricos.

A escolher, em 2022!

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