domingo, 25 de outubro de 2020

Lula insiste em alegar que é “perseguido político”, mas as provas contra ele são abundantes

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Notícias sobre PF – Polícia Federal | VEJA

Charge do Alpino (Yahoo Notícias)

José Vianna e Ederson Hising
RPC Curitiba e G1 PR

A decisão desta sexta-feira, que transformou em réus ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, pelo crime de lavagem de dinheiro em inquérito da Operação Lava Jato sobre o Instituto Lula, segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, responsável pela defesa do ex-presidente, é mais um ato de perseguição contra o  Lula”.

Disse o advogado, em nota à  imprensa, que o juiz federal Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, equivocou-se ao aceitar “processar mais uma ação penal descabida”.

DOAÇÕES LÍCITAS – Segundo a nota, a denúncia “tenta transformar doações lícitas e contabilizadas para o Instituto Lula – que não se confunde com a pessoa do ex-presidente – em atos ilícitos, em evidente prática de lawfare [guerra jurídica]”.

“A mesma decisão desconsidera que Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da absurda acusação de integrar de uma organização criminosa, assim como desconsidera decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba a competência para analisar o assunto. Por tais motivos, dentre outros, a decisão será impugnada pelos meios legalmente cabíveis”, conclui o advogado.

DIZ O INSTITUTO LULA – Em nota, o Instituto Lula informou que as doações “foram legais, feitas via transferências bancárias documentadas e contabilizadas, com os devidos impostos declarados e recolhidos. Cada centavo arrecadado foi gasto e contabilizado exclusivamente nas atividades do Instituto”.

“Esta instituição jamais serviu para ilícitos, ela é responsável pelo acervo e legado do governo que tirou o Brasil do mapa da fome e foi palco da elaboração de algumas das políticas públicas mais exitosas na história do país”, afirmou.

As defesas de Paulo Okamotto e de Antonio Palocci foram procuradas, mas não retornaram até a última atualização desta reportagem.

DELAÇÃO DE PALOCCI – À época da denúncia, a defesa de Palocci afirmou que a acusação estava baseada na colaboração dele e que comprovava a efetividade do acordo do ex-ministro. O advogado de Okamotto tinha afirmado que o cliente jamais tratou de propina ou de ilegalidades.

O G1 tenta contato com os advogados de Alexandrino de Alencar e da Odebrecht. A defesa de Hilberto Mascarenhas não foi localizada.

À época da denúncia, a Odebrecht informou que colabora com as autoridades desde 2016, que fez acordos no Brasil e no exterior com instituições de mais de seis países e afirmou que, atualmente, tem controles internos rigorosos que reforçam o compromisso com a ética, a integridade e com a transparência.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG  É sempre a mesma conversa fiada, de que Lula está sendo vítima de uma perseguição política. Com esse papo furado, o ex-presidente já incomodou até o Papa Francisco, que quase embarcou nessa furada. Na verdade, a imagem de Lula no exterior é muito melhor do que a imagem do Brasil, embora as provas contra ele sejam abundantes, vejam a que ponto chegamos. (C.N)

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