Por GABRIEL MORAES - 22/08/20 - 17h09
Foram localizados 14 tabletes de maconha, um de cocaína pura, uma balança e documentos
Foto: PCMG / divulgação
Foram localizados 14 tabletes de maconha, um de cocaína pura, uma balança e documentos
Foto: PCMG / divulgação
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou na manhã deste sábado (22) uma operação de busca e apreensão em um sítio alugado por uma advogada entre as cidades de São João del-Rei e Tiradentes, no Campo das Vertentes. No local, foram localizados 14 tabletes de maconha, um tablete de cocaína pura, uma balança de precisão e vários documentos.
A suspeita, que teria alugado o local, que fica às margens da BR-265, havia sido presa dentro de um hotel de Goiânia, em Goiás, na última quinta-feira (20), juntamente com uma colega de profissão. A Polícia Militar daquele Estado só teria chegado à elas após a prisão de dois comparsas.
Tráfico interestadual
Essa quadrilha é suspeita de tráfico interestadual de drogas. Em uma casa, também no Estado vizinho, onde esses dois homens guardavam as substâncias ilegais, foram apreendidas 47 peças de maconha, uma de cocaína e aproximadamente R$ 2 mil em espécie.
Aos serem questionados sobre os entorpecentes, eles disseram que são de Minas Gerais e estavam hospedados em um hotel com as duas advogadas. No estabelecimento, foram encontrados cerca de R$ 8 mil em dinheiro.
Minas
Segundo o delegado regional de São João del-Rei, Cláudio Geraldo de Oliveira, a apreensão na cidade ocorreu em razão dos primeiros levantamentos feitos após a prisão das advogadas. "Na data de ontem (21), recebemos informações de que uma das advogadas presas em Goiânia por tráfico e associação criminosa teria alugado um sítio às margens da BR-265 entre São João del-Rei e Tiradentes", disse.
"De posse dessas informações, a Inspetoria de Investigadores foi para o local a fim de localizar o referido sítio. Após confirmar que o local teria sido alugado por uma das advogadas que estão presas em Goiás, solicitamos um mandado de busca e apreensão", completou.
Ainda de acordo com ele, um quinto indivíduo, que é da cidade mas também está em Goiânia, é integrante da quadrilha e pode ser preso a qualquer momento. Os proprietários do sítio, que são mãe e filho, já foram ouvidos pela PCMG - ao que tudo indica, eles não fazem parte da organização criminosa.
O caso ainda está sendo investigado, e será encaminhado à Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes da PCMG.
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