domingo, 30 de agosto de 2020

Com altas doses de cinismo, Guedes vai acabar aprovando a CPMF e a capitalização da Previdência

Charge do Nani (nanihumor.com)

Roberto Nascimento

O ministro Paulo Guedes quer acabar com as deduções do Imposto de Renda para despesas da Educação e da Saúde, com objetivo de aumentar a arrecadação e facilitar a vida de grandes empresários e banqueiros. Sua política é de aniquilação dos servidores, dos empregados das estatais e da classe média em geral. Mais na frente, com altas doses de cinismo, vai conseguir passar a capitalização da Previdência e o Imposto do cheque, o execrável CPMF, que ele malandramente chama de imposto de transação digital para enganar trouxas, aliás categoria de gente que só aumenta neste país.

Não tem jeito nem chorumela, é disso daí para pior. O ministro da Economia não tem limites e chega a falar em taxar livros.

NÃO FOI PÊNALTI – Ele diz que levou um “carrinho” de Bolsonaro, mas foi “fora da área e não houve pênalti…”. Trata-se de um gaiato. Leva bola nas costas e ainda faz graça da própria desgraça.

Repudiado pelo presidente, que aos poucos está se desvencilhando dele, Guedes se humilha com brincadeiras tolas. No fundo, tem medo de perder o cargo.

Esse ministro neoliberal da Escola de Chicago trabalhou para o ditador chileno, o sanguinário Pinochet, que invadiu o Palácio La Moneda para depor o presidente eleito Salvador Allende, em 1973. O uso do cachimbo faz a boca ficar torta. Isso quer dizer que Guedes é muito bom ao conduzir a Economia em regimes ditatoriais. Na democracia, ele é um zero a esquerda, pois não sabe negociar com as forças políticas. Sua prática de vida é a imposição de cima para baixo. Quando há resistência ele se transmuda de leão para gatinho siamês.

CONTRA A CLASSE MÉDIA – O que dizer do massacre que a equipe econômica de Guedes implementa contra a classe média, desde sempre, enquanto ameniza a vida dos banqueiros e empresários.

É aquela coisa tenebrosa dos indivíduos sem nenhum caráter: bate duro nas camadas mais pobres, e verga a coluna para os poderosos da vez. Os principais nomes da equipe econômica já sentiram o drama e deixaram os cargos. Guedes está cada vez mais sozinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário