Por Redação, 03/07/2020 às 18:41
atualizado em: 03/07/2020 às 20:04
RESUMO
Sindicato vê com preocupação e desconfiança a não divulgação da taxa de ocupação dos leitos exatamente no pico da pandemia
Médico critica também o fato de o hospital de campanha estar até agora fechado e sem previsão oficial de funcionamento
E diz que, até hoje, ele "serviu somente de propaganda"
O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais critica a não divulgação das taxas de ocupação de leitos de UTI e de enfermaria pelo Governo de Minas e diz que a atitude pode comprometer, e muito, a atuação no combate à pandemia da covid-19 no estado.
“O sindicato dos médicos de Minas Gerais vê com muita preocupação e desconfiança essa não divulgação da taxa de ocupação dos leitos exatamente no momento em que a população e os prefeitos mais precisam ter essas informações para adotar medidas necessárias e, com isso, tentar reduzir a propagação do vírus e, talvez, tentar reduzir o número de pessoas que venham a adoecer e necessitar de UTIs”, disse.
O médico intensivista, Maurício Meireles Góes, diretor jurídico do sindicato, critica também o fato de o hospital de campanha, construído no Expominas, no bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte, estar até agora fechado e sem previsão oficial de funcionamento.
“O mais importante, que era a abertura do hospital de campanha, que já era para estar funcionando, até hoje serviu somente de propaganda. Estamos em um período crítico, no pico da pandemia e nos deparamos com um hospital que até hoje não tem uma equipe para poder atender a população e agora, para completar, a não divulgação de dados importantes que podem interferir no cuidado e na preparação para esse momento da pandemia”, criticou.
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