Por JESSICA ALMEIDA
01/04/20 - 08h42
Foto: Denver Oliveira/Editoria de Arte
Nas últimas semanas, sempre que se fala em sucesso no combate ao novo coronavírus, o nome da Coreia do Sul aparece. O país foi elogiado inclusive pelo diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, que encorajou os outras nações do mundo a aplicar “as lições aprendidas com a Coreia do Sul”.
O país tem menos de 10 mil casos confirmados de Covid-19 e pouco mais de 150 mortes. A realização de testes em massa e a rapidez em identificar e isolar pessoas contaminadas são algumas das razões citadas com frequência para justificar o êxito sul-coreano. O uso da tecnologia – para monitorar os cidadãos infectados e também alertar os moradores de uma região quando um novo caso aparece entre eles – também vem sendo elogiado, mas ao mesmo tempo desperta debates sobre os limites da vigilância do governo sobre as pessoas e violação de privacidade.
O que mais explica o sucesso da Coreia do Sul na estratégia de enfrentamento ao coronavírus? Neste episódio do Tempo Hábil Entrevista, três pessoas ajudam a entender: dois brasileiros que moram na Coreia, a estudante Vitoria Baldan, 24, e o professor universitário Henrique Teixeira, 35, contam suas experiências e percepções a respeito do trato do país com a pandemia; na segunda parte, o professor de economia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana Rodrigo Luiz Medeiros Silva, que é especialista em Coreia do Sul, apresenta um contexto mais amplo.
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