quinta-feira, 12 de março de 2020

Zema veta parte de reajuste e 'culpa' coronavírus e queda do petróleo

Por NATÁLIA OLIVEIRA | SIGA PELO TWITTER @OTEMPO
12/03/20 - 07h08
O governador justifica dizendo que há uma incerteza sobre o desempenho da atividade econômica pelo avanço do coronavírus e queda nos preços do petróleo
Foto: Cristiane Mattos/O TEMPO

Foi sancionado pelo governador Romeu Zema (Novo) o Projeto de Lei (PL) sobre o reajuste de salário dos servidores da Segurança Pública. A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (12). Para as outras categorias o reajuste foi negado e uma das justificativas para o veto inclui as incertezas financeiras por causa do coronavírus e pela forte queda nos preços do petróleo.

"A nova previsão foi anunciada em momento de incerteza sobre o desempenho da atividade econômica diante do avanço da epidemia do coronavírus e também pela forte queda nos preços do petróleo. Diante da incerteza macroeconômica que se desvela no cenário internacional e nacional, cujas consequências são imprevisíveis, mas de tendência negativa, me sinto lamentavelmente forçado a opor veto a esses dispositivos que apontam encargos futuros de realização incerta", escreveu o governador. 

Para os servidores da segurança ficou garantido o reajuste de 13%, a partir do dia 1º de julho de 2020. A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) fará uma reunião nesta tarde para discutir a recomposição salarial. 

Para as outras categorias de servidores públicos o veto se justifica na questão que se fosse feito o reajuste a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal seria inviável. Com isso, o governo comprometeria o salários de todos os servidores públicos e poderia trazer prejuízos às prestações de serviço da sociedade. 

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