Por LAURA MARIA
09/01/20 - 20h36
Foto: Uarlen Valério
Em coletiva realizada na noite desta quinta-feira (9), na qual a Polícia Civil confirmou a presença de substância tóxica na cerveja Belorizontina, Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG) fez um alerta à população para que confiram dois lotes da bebida antes de consumi-la. Trata-se dos lotes L1 1348 e L2 1348, nos quais foram encontrados dietilenoglicol, elemento anticongelante, de uso muito comum na indústria.
O promotor de Justiça Amauri Artimos da Matta alerta que essas cervejas não devem ser ingeridas, pois podem provocar, no consumidor, os efeitos da "doença misteriosa", que, até agora, acometeu oito vítimas, sendo que uma delas morreu.
Além disso, ele pede para que, se possível, caso o consumidor a encontre, leve-a para alguma autoridade com objetivo de que seja feita análise. "Também esperamos que a própria empresa adote medidas para que esses lotes sejam recolhidos do mercado e colabore com as investigações do Estado", comenta.
O superintendente de Polícia Técnico-Científica, Thales Bittencourt, entretanto, deixa claro que ainda é preliminar apontar relação entre a substância dietilenoglicol com as doenças sofridas pelos consumidores que a ingeriram.
"Ainda não há hipótese de que a empresa tenha tido a intenção ou seja responsável pelo ocorrido", afirma.
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