Por CAROLINA CAETANO
06/01/20 - 08h15
Vítimas foram levadas para o hospital João XXIII
Foto: DENILTON DIAS / O TEMPO
Um coronel da reserva da Polícia Militar, de 50 anos, e a mulher dele, uma cabo da ativa, de 34 anos, foram torturados, agredidos e baleados em um condomínio residencial de Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte. Eles foram socorridos na madrugada desta segunda-feira (6).
"Os três autores acessaram esse condomínio de chácaras na noite de ontem (domingo), por volta das 22h30, e tiveram acesso ao imóvel dos militares. Eles foram amarrados, submetidos a uma tortura de duas a três horas, momento em que houve disparos de arma de fogo. Um vizinho ouviu os tiros e acionou a polícia, que chegou no local e conseguiu conversar com um dos militares. Ele passou algumas informações", explicou a chefe da sala de imprensa da corporação, Layla Brunella.
No local foram encontradas ferramentas de carpintaria que podem ter sido usadas durante a tortura. As vítimas foram socorridas no Pégasus, helicóptero da corporação, e encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, na capital.
"O estado de saúde do oficial é grave, mas estável. Um projétil atingiu o olho, ele teve uma hemorragia, que foi controlada no hospital. Ele está no CTI (Centro de Terapia Intensiva). A militar está com um projétil alojado na cabeça e outro nas costas. Ela passa por cirurgia", detalhou a capitão.
A princípio, nada foi levado da casa. Os criminosos fugiram no carro do coronel, que foi queimado posteriormente.
"Uma forca-tarefa foi acionada e montada pelo Comando Geral. Outros órgãos estão participando e buscando informações que possam levar a localização desses autores. As informações iniciais tratam que não foi levado nenhum objeto pessoal desses militares, a gente trabalha, inicialmente, com uma linha de tentativa de homicídio. A Polícia Civil já periciou o local, e realmente temos que levantar outras informações. Não há horário para este rastreamento acabar" disse a capitão.
Denúncias que possam ajudar a polícia a localizar os criminosos podem ser feitas pelos telefones 190 e 181. O denunciante não precisa se identificar.
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