Foto: Bruno Cantini/Atlético
Thiago Nogueira | @SuperFCoficial
30/10/19 - 21h33
"Devolve o meu Galôô!", clama o torcedor atleticano. Até quando esse time vai dar vexame em 2019? Até a queda para a Segunda Divisão? Um amontado de jogadores em campo, sem padrão, com zagueiros armando o time e um treinador que mal chegou e já é chamado de burro. O resultado disso tudo foi mais uma derrota em seus próprios domínios, nesta quarta-feira (30), para a vice-lanterna Chapecoense, que não vencia há 13 partidas.
O Independência, aliás, foi palco das duas únicas vitórias da equipe catarinense fora de Chapecó no Campeonato Brasileiro – já tinha vencido o Cruzeiro e, agora, bate o Galo por 2 a 0, gols de Henrique Almeida e Everaldo. A primeira das últimas dez partidas do torneio foi um desastre para o alvinegro, que estaciona com os 35 pontos, perigosamente ameaçado de rebaixamento.
Mancini manteve Réver na função de primeiro volante e deu nova chance a Ricardo Oliveira começar jogando. Qualquer ideia de jogo, no entanto, caiu por terra logo aos 5 min, com o gol da Chape, assinalado por Henrique Almeida. Sem padrão, mais no abafa do que na qualidade técnica, o Galo se mandou para frente. Tentou uma, duas, três vezes, um cruzamento aqui, um escanteio ali, nada que exigisse tanto do goleiro Tiepo. O chute de Nathan que carimbou o poste foi o único alento da primeira etapa.
Chamado de burro pelo torcedor, Mancini colocou Cazares no segundo tempo no lugar de Léo Silva. Réver voltou a ser o que sempre foi: zagueiro. E o que isso mudou? Nada: gol da Chape. Everaldo ampliou aos 4 min. "Time sem vergonha", gritou o torcedor. O time seguia confuso. Eis que o árbitro Diego Pombo Lopez, com auxilio do VAR, assinalou pênalti para o Atlético. E quando a maré está ruim... Di Santo, que tinha entrado no jogo, perdeu aos 17 min.
A noite dos horrores ainda teve o gol anulado de Igor Rabello, que mandou para as redes aos 30 min, mas a arbitragem viu falta do zagueiro e invalidou o lance com a ajuda do vídeo. "Olé, olé", gritou ironicamente a torcida do Galo, quando o alviverde tocou a bola no fim. O presidente Sette Câmara, o diretor de futebol Rui Costa e conselheiros, chamados de "omissos", foram alvos da ira do torcedor.
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