Por G1 - 29/09/2019 02h17
Veja os melhores momentos dos shows deste sábado (28) no Rock In Rio
O segundo dia de Rock in Rio 2019 tinha tudo para ser dominado pelas apresentações de gigantes como Foo Fighters e Whitesnake.
Mas a nostalgia gerada por apresentações de bandas brasileiras como CPM 22, Raimundos e Titãs conseguiu equilibrar a balança.
O sábado (28) contou também com a união de sons nacionais e estrangeiros, através da participação do baixista de forró do RN Júnior Bass Groovador no show do Tenacious D.
O rock dos anos 1990, representado principalmente pela banda de Dave Grohl e pelo Weezer, foi celebrado pelas 100 mil pessoas na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio.
O público dessa geração também encontrou ecos brasileiros através de apresentações de Raimundos (unidos ao CPM 22) e do Charlie Brown Jr.
Os mais experientes também foram agraciados por veteranos como Whitesnake, que deu uma aula de rock farofa ao encerrar o palco Sunset, e Titãs, que compensaram a formação atual com apenas três dos membros originais com três bons convidados e uma boa mistura de rock com rap.
Em um dia com boas parcerias, aliás, quem roubou a cena foi mesmo a versão meio forró grooveada de "Smells like a teen spirit", de Nirvana, tocada pelo Groovador durante o show do ator Jack Black com sua dupla, o Tenacious D.
Com a chuva que não deu muita trégua desde sexta-feira (27), o público teve de se concentrar mais nos shows mesmo, porque acabou encontrando os brinquedos e outras atrações interativas do evento proibidos de funcionar no começo do sábado. A tradicional roda gigante, por exemplo, voltou a funcionar só às 19h45.
É difícil ver uma banda mais à vontade em um palco do que os Foo Fighters. A banda tem turnê já testada e aprovada por brasileiros. Até um expediente já usado em duas outras passagens deles pelo país, de levar um casal para ficar noivo no palco, foi repetido. Aos 50 anos, Dave Grohl deu seus gritos e fez gracinhas de "labrador humano do rock". Assim como o cão bonzinho e agitado, ele é um ícone da simpatia no rock, algo que o Brasil sempre aprecia. Leia mais.
Weezer
O quarteto californiano foi recebido pelos fãs de Dave Grohl com uma frieza já esperada. A banda não é tão conhecida no Brasil e fez um show esvaziado em São Paulo, dois dias antes. A plateia cantou algumas partes das seis covers do repertório, principalmente "Lithium", do Nirvana. Dentre as canções próprias, a balada "Island in the sun" foi até que bem recebida. As pesadas "Say ain't so" e "Hash Pipe" também tiraram algum barulho da plateia. Leia mais.
Whitesnake
Os veteranos do Whitesnake fizeram uma competente celebração do rock farofa, encerrando a noite do palco Sunset do Rock in Rio 2019. Do alto de seus 68 anos, o vocalista David Coverdale demonstrou bom controle de sua voz já um pouco maltratada e usou todos os truques da cartilha dos shows de arena para garantir a vitória com o público, que lotava o palco secundário do festival. Leia mais.
Tenacious D toca com baixista brasileiro Júnior Bass Groovador no Rock in Rio
O encontro inusitado entre o baixista potiguar Júnior Bass Grovador e a dupla de comediantes roqueiros do Tenacious D foi inusitado, mas era até esperado pelas interações em redes sociais. Juntos, eles tocaram "Smells like teen spirit", do Nirvana. De resto, o duo liderado por Jack Black segurou o público mesmo sem repertório muito conhecido, graças ao carisma do ator e ao ótimo e bem sacado encontro com o brasileiro. Foi, desde já, um dos grandes momentos do Rock in Rio 2019. Leia mais.
CPM 22 e Raimundos cantam juntos "Dias Atrás" no Rock in Rio
Dois nomes nostálgicos do rock brasileiro, CPM 22 e Raimundos fizeram o que foi - até agora - o mais verdadeiro encontro desta edição do festival. Lado a lado, as duas bandas tocaram hinos do punk e hardcore, que ocuparam rádios e programas de TV nos anos 1990 e início de 2000, eras que já parecem muito distantes na música brasileira. Leia mais.
Titãs com Ana Cañas, Edi Rock & Érika Martins
Com apenas três de seus membros originais, o Titãs preencheu o palco Sunset com três convidados bem diferentes - entre si e da banda. Entre sucessos do grupo com mais de 30 anos de carreira, como "Homem primata" e "O pulso", e covers de clássicos do rock nacional, como "Pro dia nascer feliz" e "Aluga-se", quem se destacou mesmo foi o rap. Edi Rock, um dos fundadores do Racionais MC's subiu ao palco no final da apresentação para uma versão belíssima de "Diversão" e uma mistura de "Bichos escrotos" com "Mágico de Oz", de seu grupo original. Leia mais.
Detonautas e Pavilhão 9 provocam público do Rock in Rio com "sertanejo"
As duas bandas, fortes representantes do pujante cenário pop/rock do fim dos anos 1990 e início de 2000, se uniram para entregar hits antigos e um cover do Rage Against the Machine. Mas o momento mais intenso foi quando tocaram juntos uma versão muito pesada de “O dia que não terminou”, do Detonautas. Leia mais.
Ego Kill Talent encerra sua apresentação com "Try. There will be blood"
É difícil errar com uma fórmula tão certeira quanto melodias cantáveis adornadas por uma parede sonora agressiva. Modus operandi que o Ego Kill Talent domina com habilidade, conforme ficou demonstrado no show que abriu a programação do Palco Sunset. A banda - formada por ex-integrantes do Sepultura, Udora e Reação em Cadeia - inaugurou o rock nessa edição de festival, com um setlist enxuto de 10 músicas e comunicação rápida com a plateia. Leia mais.
Charlie Brown Jr fala da emoção de tocar na Rock Street
O Charlie Brown Jr. se apresentou no Rock District com a nova formação: Marcão Britto (guitarra e vocais), Heitor Gomes (baixo), Pinguim Ruas (bateria) e Panda (voz). "Vamos cantar com o Chorão?", convocou Panda, citando o vocalista, morto em 2013. Emocionados em vários momentos, os integrantes também citaram Champignon, baixista que morreu no mesmo ano. Leia mais.
ROCK IN RIO 2019 - 2º DIA
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