Ilustração reproduzida do Youtube
José Carlos Werneck
Qualquer debate, ou qualquer competição, só é válido e justo quando os participantes estão nas mesmas condições de que seu adversário ou concorrente. É por essa razão que, em todo debate existem regras pré-estabelecidas, que devem ser rigorosamente obedecidas pelos que comparecem ao evento.
Por isso os candidatos dispõe de igual tempo para perguntas e respostas. Para a réplica e tréplica. Para o direito de resposta. Etc. e etc. Tudo igualzinho que para todos os debatedores possam expor, em iguais condições, suas ideias e propostas.
SEM VANTAGEM – São regras que devem ser obedecidas e observadas devidamente, para que nenhum candidato leve vantagem sobre o outro. E é muito bom que seja assim.
Portanto, o candidato Jair Bolsonaro só deveria comparecer aos debates, se seu oponente, o ex-prefeito de São Paulo e professor Fernando Haddad, tivesse levado uma facada igualzinha a que ele levou. E consequentemente estivesse nas mesmíssimas condições de saúde do que seu adversário. Com bolsa de colostomia e tudo o mais que Bolsonaro é obrigado a portar, por força da tentativa de homicídio que sofreu na cidade mineira de Juiz de Fora, em 6 de setembro.
SEM SOLIDARIEDADE – Assim, da forma como Haddad pretende que sejam agora realizados os debates, com Bolsonaro ainda em recuperação, o evento vira “gopi”, como dizem os correligionários políticos do ilustre professor Fernando Haddad. Num arroubo de arrogância e total ausência de solidariedade humana, que não deveriam faltar num intelectual respeitável, Haddad afirmou, na tentativa de humilhar seu oponente, que estava disposto a debater com ele na enfermaria.
Esse tipo de declaração é algo realmente lamentável e constrangedor.
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