sábado, 8 de setembro de 2018

Ipatinga realiza Feira do Doce Mineiro neste fim de semana

Segunda Feira do Doce Mineiro de Ipatinga | Foto: Ricardo Alves/Divulgação

PUBLICADO EM 08/09/18 - 19h44

PAULO CAMPOS
PAULOCAMPOS@OTEMPO.COM.BR

A praça Daniel Campos Rabelo, no bairro Cariru, em Ipatinga, virou um formigueiro na tarde deste sábado. Segundo a Casa Cult, organizadora da Feira do Doce Mineiro, são esperados cerca de 10 mil visitantes hoje e amanhã no evento que é considerado o maior do segmento em Minas Gerais.

A feira, que está em sua segunda edição, reúne 20 produtores de doces de várias regiões do Estado, entre eles o rocambole, de Lagoa Dourada, a goiabada de São Bartolomeu, a queijadinha, de Paracatu, os doces cristalizadas, de Carmópolis de Minas, e a ambrosia com ameixa de queijo, de Araxá.

Esta edição é dedicada ao doce de leite. O Estado detém 52% de todo leite consumido no país. Segundo um dos coordenadores da Casa Cult, Michel Ferrabiamo, são mais de 760 fabricantes em Minas, quase um por município. Para representar o produto, foram convidados produtores de Pouso Alegre, Santo Antônio do Grama, São João do Oriente, Machado, São Lourenço, São Tiago, Ipatinga e Carmo de Minas.

Um dos convidados, o doce de leite Rocca, de Pouso Alegre, participa pela primeira vez da feira. Rosi Barbosa, 34, proprietária, considera importante participar de um evento como esse, porque é uma forma dos produtores se unirem e exibirem esss face de Minas. "Precisamos mostrar às pessoas que temos um produto de qualidade", afirma. Para a feira, ela trouxe 12 caixas de doce de leite, vendidos ao preço de R$ 20 (pote grande) e R$ 6 (pote pequeno).

Qualidade, por sinal, foi o que Amanda Farias, 32, contadora, destacou na feira. De passeio em Ipatinga com o marido Adenauer Couto, 39, bancário, e os filhos Luiza, 12, e Rafael, 2, ela fez peregrinação nas 20 barracas ao redor da praça degustando os produtos. "Está tudo muito organizado. E a gente ainda pode experimentar os doces antes de comprar", fala a contadora de Governador Valadares. Amanda vai levar na bagagem doce de leite com caramelo de café, doces cristalizadas, nata suíça e queijo.

"Fizemos um raio x de Minas", comenta Ferrabbiano. Durante o último ano, organizadores da feira percorreram Minas em busca de produtos que seriam testados às cegas por pessoas de várias faixa etárias. Por esse o evento é democrático, tem desde o pequeno até o grande produtor. "Curiosamente, Minas não tem um doce típico, mas vários".

Na praça, dividem espaço ainda a bananada de Antônio Dias, os derivados de jabuticaba de Sabará, a goiabada de São Bartolomeu, a abóbora com coco de Poços de Caldas, o pé de moleque de Piranguinho, o brigadeiro gourmet, de Belo Horizonte, e um único produtor de queijos, de Teófilo Otoni. Há, ainda, espaço para produtos zero açúcar e sem lactose.

Jornal OTempo

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