13 setembro 2018
Essa insistência de manter a imagem e o nome de Lulla na campanha dos petistas deixa claro a situação de falta de conexão dos eleitores brasileiros com o mundo real. Os corruPTos apostam nisso. É difícil acreditar que um sujeito preso, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, além de outros processos que estão em andamento na justiça, possa continuar sendo um bom cabo eleitoral. Parece ser caso de histeria coletiva crônica. São aqueles 20% dos brasileiros que por desconhecimento ou por distúrbio mental continuam acreditando que Elvis não morreu, que Dom Sebastião vai voltar, que Lulla é honesto e patriota.
Servindo-se dessa irracionalidade eleitoral e desesperados por manter o partido aproveitador dos trabalhadores (que não gostam de trabalhar) vivo, a defesa do presidiário mais conhecido do Brasil protocolou 78 questionamentos judiciais no âmbito do processo do triplex do Guarujá. No campo eleitoral entrou com um recurso extraordinário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra a decisão da Corte do dia 31 de agosto que negou o registro do petista. A defesa do Condenado recorreu ao STF alegando que uma decisão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) garantiria a Lula o direito de concorrer. Desde 24 de janeiro quando teve sua condenação confirmada pelo TRF4 a defesa do presidiário Lulla apresentou 17 recursos ao TRF4, STJ, STF e TSE. Um recurso a cada 13 dias (segundo o jornal O Globo).
O comandante do Exército Brasileiro, General Eduardo Villas Boas falou em entrevista sobre as tentativas do PT de registrar a candidatura do X9 Lula, baseadas em uma recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU. Disse o general: “É uma tentativa de invasão da soberania nacional. Depende de nós permitir que ela (a candidatura) se confirme ou não. Isso é algo que nos preocupa, porque pode comprometer nossa estabilidade, as condições de governabilidade e de legitimidade do próximo governo”
A Comissão Executiva Nacional dos seguidores da estrela maldita chamou a entrevista de “o mais grave episódio de insubordinação de um comandante das Forças Armadas ao papel que lhes foi delimitado, pela vontade soberana do povo, na Constituição democrática de 1988. É uma manifestação de caráter político, de quem pretende tutelar as instituições republicanas. No caso específico, o Poder Judiciário, que ainda examina recursos processuais legítimos em relação ao ex-presidente Lula”
Qual é a grande imoralidade, a suposta e improvável ação do General em favor da soberania nacional e da governabilidade, ou a tentativa de Lulla e seus comandados de desmoralizar a justiça e a nossa independência? Os petistas desesperados recorrem a tudo e a todos apenas com objetivo de manter a fantasiosa história de que o inimigo público número 1 está preso por motivo político, sem provas e sem direito a defesa. Apesar do enorme número de recursos apresentados em todas as esferas da justiça. Às favas com a soberania brasileira e a Constituição, o que interessa é salvar o guru.
Tentam manter um cadáver político como cabo eleitoral, assim como El Cid foi colocado morto em cima do cavalo para amedrontar o inimigo.
http://www.luizberto.com/
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