JUIZ DE FORA - 14/9/2018 - 14:12
Foto: Manfrini Lucas
A mais nova exposição da galeria “Maria Amália”, no Museu “Mariano Procópio”, reúne diferentes relógios do acervo, com itens ainda não vistos pelo público. Com início na próxima terça-feira, 18, a mostra faz parte da programação da 12ª Primavera dos Museus. A visitação é gratuita e acontece de terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas.
A necessidade de observar e marcar a passagem do tempo caracteriza a trajetória da humanidade. As diversas experiências e técnicas de contagem do tempo desenvolvidas ao longo da história refletem o esforço humano para torná-lo ilusoriamente tangível e controlado. Entretanto, medir o tempo era arte imprecisa, até a invenção do relógio mecânico, na Europa, no século 14. Através de sua evolução técnica, a vida em sociedade passou a ser ritmada pelo movimento do ponteiro, alavancando o avanço das ciências, das indústrias, do controle produtivo, das relações de trabalho, da rotina doméstica. O relógio mecânico tornou possível a sincronização das atividades do homem. A pontualidade passou a ser necessidade intrínseca da sociedade industrial.
Com peças do século 18 ao início do século 20, a exposição traz cerca de 20 relógios que foram usados não apenas como máquinas, mas como objetos de decoração. Dentre os itens, um que pertenceu ao Imperador Dom Pedro I. O relógio ficava no Palácio de São Cristóvão, residência da família Real no Rio de Janeiro.
A 12ª Primavera é promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
* Informações com a assessoria de comunicação do Museu Mariano Procópio, no telefone: 3690 2004.
Portal PJF
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