segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Em protesto no Centro de Juiz de Fora, rodoviários pedem mais segurança para trabalhar

Por G1 Zona da Mata
08/01/2018 18h28

 
Rodoviários protestaram com faixas e cartazes em Juiz de Fora
 (Foto: Sinttro/Divulgação)

Trabalhadores do transporte público realizaram na tarde desta segunda-feira (8) um protesto que percorreu as algumas das principais ruas da região central de Juiz de Fora pedindo mais segurança para a categoria. O trânsito ficou lento durante o protesto, principalmente na pista central.
Uma longa fila de ônibus se formou durante o protesto 
(Foto: Gabriel Landim/G1)

A manifestação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano, Intermunicipal, Interestadual, Fretamento e Turismo de Juiz de Fora (Sinttro) após um cobrador do transporte urbano ter sido agredido no dia 31 de dezembro em um acidente na linha do Bairro Nossa Senhora Aparecida, no qual um pedestre foi atropelado e morreu ainda no local.


Trânsito ficou tumultuado devido ao protesto (Foto: Reprodução/PJF-Settra)

Os trabalhadores rodoviários protestaram pelas ruas com faixas, cartazes e apitos pedindo mais segurança para os profissionais. Para o presidente do Sinttro, Vagner Evangelista, os rodoviários estão trabalhando sem as condições necessárias para ter garantida a segurança.

"Para nós é inadmissível que o profissional esteja trabalhando e sofra agressões, assaltos ou qualquer tipo de violência", afirmou.

O ato teve início na ponte do Bairro Manoel Honório e, em seguida, os manifestantes seguiram pela pista central da Avenida Rio Branco, fizeram um contorno pela Avenida Getúlio Vargas até a Rua Santa Rita, onde novamente pegaram a Rio Branco. O protesto seguiu até Parque Halfeld, em frente à Câmara Municipal, onde foi encerrado pouco após as 19h.


Manifestantes seguiram pela Avenida Getúlio Vargas (Foto: Sinttro/Divulgação)

O motivo do ato convocado pelo Sinttro foi a cobrança por mais assistência dos Consórcios Integrados de Transporte Urbano (Cinturb) ao cobrador que recentemente foi vítima de agressão e também mais segurança aos trabalhadores rodoviários nas atividades cotidianas.

O Cinturb, por sua vez, “entende que já cumpre todas as prerrogativas do sistema que lhe competem, conforme licitação e determinações do gestor: viagens, pessoal, carros e sistemas, inclusive os de segurança, como bilhetagem, câmeras e outros. Os problemas de segurança pública fogem à sua alçada”.

A Polícia Militar (PM) informou que o número de registros de assaltos a coletivos teve uma queda de 11% em relação a 2016. Disse, ainda, que realizou cerca de 450 operações específicas com o objetivo de coibir a violência no transporte público e que está atenta às demandas da categoria.

O major Jovânio Miranda, assessor de comunicação da PM, relatou que os resultados ocorreram por conta da ampliação das ações feitas pelos policiais com o objetivo de garantir a segurança dos profissionais.

"De 2016 para 2017 nós ampliamos em 15% o número de operações resultando na redução do número de roubos. O trabalho da PM está sendo feito e a classe pode entender que nós valorizamos muito o ofício deles e a importância que eles têm para toda a sociedade", destacou.

De acordo com a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), não foi quantificada a extensão do trecho que apresenta lentidão. No entanto, equipes agentes acompanharam a manifestação tanto nas ruas, ajudando na fluidez do trânsito, quanto através das câmeras de monitoramento.

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Washington diz:
O motivo dessa manifestação seriam as ações de pessoas que agiram como um bando de marginais e que covardemente agrediram fisicamente um trabalhador (cobrador) do coletivo urbano.
A comunidade deveria indicar os agressores para que apresentem suas versões pelo linchamento.
O trabalhador agredido continua internado.

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