JUIZ DE FORA - 8/12/2017 - 12:32
O Departamento de Proteção Animal (Dcan), em parceria com o Núcleo Travessia, na Vila Olavo Costa, promoveu, na tarde de quinta-feira, 7, a formação da primeira turma de multiplicadores dos saberes relacionados à saúde e interação homem e animal. O objetivo é garantir que a informação circule facilmente entre a comunidade e que as ações minimizem casos de abandono e problemas de saúde pública, relacionados, principalmente, ao animal de rua. A primeira turma contou com a participação de 20 agentes comunitários de saúde e um médico.
Segundo a gerente do Dcan, Miriam Neder, a ação desenvolvida na Vila Olavo Costa faz parte da “Campanha Educacional para Defesa e Proteção do Animal no Município de Juiz de Fora”: “Estamos fazendo um projeto-piloto, e estou muito feliz de começar por este bairro, pois é a nossa casa, já conhecemos os animais e temos vínculo com o local. Precisamos trabalhar em conjunto para solucionar problemas verificados há anos”.
Direcionar a formação para agentes comunitários e funcionários da saúde foi uma estratégia para garantir que estes conhecimentos cheguem aos moradores do bairro. “O agente, o médico, eles têm o convívio diário com a comunidade, e isso é muito importante. Precisamos que todos os equipamentos sociais se unam para garantir a integração do bairro e da cidade como um todo”, explica o diretor do Núcleo Travessia, Rogério Rodrigues.
Pequenas ações
Responsável pelas campanhas educacionais do Dcan, Efigênia Viana falou sobre a importância de um cadastro de tutores (donos de animais) na cidade, “uma ação simples que permitirá que o Dcan trabalhe com dados, mapeando as necessidades de cada região. Saberemos quem tem um ou mais animais e se são castradores, por exemplo”. A ideia é que o departamento atue com base no levantamento, reconhecendo regiões com demandas emergenciais.
Para a agente comunitária da Vila Olavo Costa, Rosalina Carlos, saber os contatos de cada setor e saber em quais casos acionar o Dcan é muito importante. “Existem casos de pessoas que vão ao posto de saúde com sarna, precisamos tratar a pessoa e o animal”. Ela ressalta que são observadas situações diferentes no bairro: donos que abandonam animais e moradores que resgatam animais machucados e doentes.
Projeto-piloto
O projeto-piloto é o momento de implementação, de adicionar novas ferramentas e experimentar processos. A etapa seguinte é expandir para novos bairros, e a meta é atingir toda a cidade. O projeto educacional, além de trabalhar com a formação de multiplicadores, também prevê a mobilização de representantes do bairro; conscientização da comunidade sobre a causa animal; atuação do programa de castração, bem como palestras e intervenções em escolas.
* Informações com a Assessoria de Comunicação do Demlurb pelo telefone 3690-3537
Portal PJF
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