quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Pastor é acusado de extorsão contra família de Juiz de Fora

Suspeitos fizeram ameaças na casa da família, na rua E, no bairro Jardim dos Alfineiros

PUBLICADO EM 15/11/17 - 10h49

JOSÉ VÍTOR CAMILO
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A Polícia Civil (PC) de Juiz de Fora, na Zona da Mata, investiga um pastor que é acusado por um casal de estar extorquindo a família após ajudar a mulher a dar entradas nos papeis de sua aposentadoria. Eles denunciaram o homem, identificado apenas como "Pastor Wellington", nessa terça-feira (14). 

A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 10h30 na rua E, no bairro Jardim dos Alfineiros, onde vive a família. Segundo eles, na noite anterior, por volta das 20h30, dois homens em uma moto foram até a residência dizendo que foram buscar uma quantia em dinheiro que a mulher devia para o pastor. Eles traziam ainda um documento do INSS em nome do homem, dizendo que ele deveria assiná-lo. 

O homem disse à dupla que o dinheiro já teria sido pago por sua mulher, recusando a assinar o documento. Pouco tempo depois os homens retornaram à casa da família, desta vez bastante exaltados e ameaçando de pular o muro da casa. Os suspeito ainda diziam estar armados durante todo o tempo, chegando a falar que iriam atirar na casa se eles não pagassem o que deviam. Apesar disso, as vítimas dizem não ter visto nenhuma arma. 

Apesar disso, diante da ameaça, a mulher deu R$ 100 que possuía para os homens, que falaram que retornariam no dia seguinte para pegar mais dinheiro. Ela relatou ainda que os suspeitos chegaram a falar a seguinte frase: "você tem que, pelo menos, pagar os honorários dele".

A vítima contou ainda que tudo ocorreu após ela acordara com o pastor a entrada nos documentos para a aposentadoria, em que ficou acordado o pagamento de R$ 1.950, mas ela pagou somente R$ 600 e não teve mais contato com o suspeito. O marido dela contou aos policiais que o pastor já teve diversos endereços em um curto período de tempo e, por isso, ele não saberia onde o suspeito reside atualmente. 

O casal foi orientado pela PM a dar prosseguimento na denúncia na PC, que irá investigar o caso.
Jornal OTempo

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