Por Alba Valéria Mendonça, G1 Rio
15/11/2017 15h59
Militar foi morto dentro do Túnel Marcelo Alencar (Foto: Reprodução / TV Globo)
O delegado-adjunto da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, André Timoni, afirmou nesta quarta-feira (15) que investiga as possibilidades de execução e tentativa de assalto para a morte do coronel reformado da Aeronáutica Ialdo Pimentel. O militar foi assassinado no Túnel Marcello Alencar, Zona Portuária do Rio, na manhã desta quarta.
Segundo Timoni, os dois suspeitos tentaram abordar o carro em que Pimentel estava com a mulher duas vezes antes de cometerem o crime. A dupla vinha seguindo o veículo desde o Aterro do Flamengo, na Zona Sul.
“Imagens das câmeras de segurança mostram que os suspeitos já vinham seguindo o carro das vítimas desde o Aterro. Eles tentaram abordar o carro do casal ainda no Aterro, mas o coronel conseguiu fugir. Tentaram outra vez, já dentro do túnel, e mais uma vez a vítima escapou. Mas aí, os criminosos ultrapassaram as vítimas e pararam mais adiante. O carona desceu do carro e, quando o carro das vítimas de aproximou, ele atirou no motorista”, contou o delegado.
Timoni disse ainda que o coronel perdeu o controle do veículo, que bateu na lateral do túnel. A mulher dele sofreu apenas um ferimento no pé. O delegado já ouviu a viúva, com quem Pimentel era casado há mais de 40 anos, e uma testemunha. Agora, analisa as imagens das câmeras de segurança para tentar identificar os dois criminosos.
“O modo de agir dos criminosos foge um pouco do padrão de latrocínio [roubo seguido de morte], já que eles fugiram sem roubar nada. Mas eles podem ter ficado irritados com as fugas e se vingado”, especulou Timoni.
O coronel Ialdo Pimentel, embora na reserva, prestava serviços no Centro de Computação da Aeronáutica. A viúva informou que ele aparentemente não tinha inimigos e era uma pessoa bem quista. O casal estava indo para Bangu, na Zona Oeste, onde a viúva desenvolve um trabalho com crianças especiais.
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