JUIZ DE FORA - 17/11/2017 - 16:22
Texto e foto: Isabela de Magalhães
O chafariz localizado diante da Villa “Ferreira Lage” desperta o encanto de quem passeia ao redor dos prédios históricos do Museu “Mariano Procópio”. A ligação hidráulica do repuxo foi refeita no final de setembro, possibilitando sua reativação. Remontando à tradição da Grécia antiga, o chafariz está sendo utilizado como “fonte dos desejos” para alguns frequentadores. Em seu artigo “Tritão nos Jardins do Museu Mariano Procópio – Diálogos com a História”, a professora Maraliz de Castro Vieira Christo explora algumas informações sobre o chafariz. O repuxo, produzido no século 19, é feito de ferro fundido e, ao que tudo indica, foi adquirido por Mariano Procópio Ferreira Lage entre 1863, quando foi concluída a construção da casa, e 1872, quando morreu. A criação do modelo pode ser atribuída ao artista Fonderie Ducel, no período entre 1850 e 1853.
No artigo, Maraliz também informa que o repuxo é fruto da Revolução Industrial, da produção de peças em ferro fundido em série, e a relativo baixo custo. Isso representa, por um lado, a democratização do acesso a obras de arte, e, por outro, a difusão do gosto europeu entre a burguesia daquela época.
O costume de se jogar moedas em poços e chafarizes vem de época em que se acreditava que cada poço era protegido por espírito ou divindade, e que jogar moedas para eles garantiria água abundante por todo o ano. A peça retrata a figura de “Tritão”, deus marinho e ser mitológico. Filho de “Poisedon”, acalma as águas do mar para que a carruagem de seu pai deslize com segurança.
O Parque do Museu Mariano Procópio pode ser visitado de terça-feira a domingo, das 8 às 18 horas. A Galeria “Maria Amália”, no interior do prédio, abre de terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas.
* Informações com a assessoria de comunicação do Museu Mariano Procópio: 3690 2004.
Portal PJF
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