sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Irmãos Chebar prometem devolver mais dinheiro e joias de Cabral e Adriana

Os irmãos Chebar já devolveram R$ 270 milhões

Marcelo Gomes
GloboNews

Delatores da Operação Lava Jato no Rio, os irmãos Marcelo e Renato Chebar prometeram entregar às autoridades brasileiras mais dinheiro e joias que pertenceriam à organização criminosa chefiada pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral que continuam escondidos no exterior. Os irmãos, que operavam os valores para a quadrilha, já tinham devolvido R$ 270 milhões. Renato e Marcelo Chebar fecharam o acordo de delação premiada em janeiro desse ano. Eles eram responsáveis por administrar contas no exterior de Cabral e de outros integrantes da quadrilha.

Os investigadores descobriram que, desde 2002, Sérgio Cabral guardava o dinheiro da propina em contas no exterior. Foi nessa época que ele começou a usar os serviços dos irmãos Renato e Marcelo Chebar.

PAGAR SERVIDORES – Do montante entregue pelos irmãos, R$ 250 milhões foram usados para pagar servidores do Rio de Janeiro. A devolução foi autorizada pelo juiz Marcelo Bretas. Pelo menos 146 mil aposentados e pensionistas, que estavam com o 13º atrasado, receberam o dinheiro.

No último dia 29 de agosto, o Ministério Público Federal cobrou a defesa dos doleiros para que eles deem prosseguimento à devolução de mais dinheiro e joias que continuam no exterior.

Na terça-feira (dia 5), a defesa dos Chebar deu então uma resposta. Disse que diamantes avaliados em cerca de US$ 2 milhões e quatro quilos e meio de ouro avaliados em US$ 250 mil vão ser devolvidos. Essas joias estão em dois cofres em Genebra, na Suíça.

Os documentos autorizando a repatriação dos bens já foi assinado. Além disso, US$ 74 mil que também estão em uma conta num banco em Genebra devem ser transferidos em 90 dias. Outra quantia de US$ 2 milhões, em Andorra, permanece lá fora porque o banco está sob intervenção e os correntistas não podem transferir os recursos, de acordo com os advogados de defesa dos doleiros.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Sérgio Cabral é um caso patológico. Criou uma verdadeira fábrica de corrupção, que lhe dava um enorme trabalho para administrar. O resultado aí está. Está arriscado a ficar na cadeia pelo resto de seus dias, e a mulher, Adriana Ancelmo, seguirá no mesmo caminho, em breve deixará de pedir refeições sofisticadas e drinques em sistema “delivery” do restaurante Antiquarius. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

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