27/06/2017 19h45
Rio de Janeiro
Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
Forças Armadas do Brasil e de mais oito países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) até sexta-feira (30) em Itaipava, região serrana do Rio de Janeiro, do planejamento final do Exercício Felino 2017, marcado para setembro, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende.
O Exercício Felino é parte de uma série de ações da CPLP, criada em 1996 para intensificar a cooperação dessas nações em várias áreas, como educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, entre outras. Na área de defesa, a integração entre os países ocorre por meio desse exercício militar para incrementar o intercâmbio das Forças Armadas dos Estados-Membros, para o emprego em Operações de Apoio à Paz e de ajuda humanitária, com o amparo da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em sua 17ª edição, o Exercício Felino é feito no Brasil pela terceira vez. Em 2016, em Cabo Verde, ocorreu a modalidade carta e neste ano será com tropas no terreno, em um cenário fictício.
Estão presentes militares de Angola, de Cabo Verde, de Guiné Bissau, de Guiné Equatorial, de Moçambique, de Portugal, de São Tomé Príncipe e do Timor Leste e representantes do Ministério da Defesa e das Forças Armadas brasileiras.
Para o integrante do Estado-Maior Coordenador Conjunto das Forças Armadas do Timor Leste, tenente-coronel Renilde Gutierrez Silva, o Exercício é interessante por reunir países que falam a mesma língua. “Juntam-se países de diferentes continentes, podemos juntar ideias para atender a um possível trabalho internacional conjunto”, disse o militar.
De acordo com o diretor da atividade, comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), general Carlos André Alcântara Leite, a integração entre os países da CPLP e o intercâmbio de experiências entre as Forças Armadas possibilita uma significativa troca de conhecimentos.
“O que a gente espera, ao longo da semana, é podermos conhecer mais da cultura, da história e das Forças Armadas de cada país, agregando conhecimentos não só da parte militar”, disse o general.
Nas edições no Brasil, o Ministério da Defesa, por meio da Chefia de Operações Conjuntas, é responsável pela coordenação do Exercício Felino, que visa otimizar a capacidade de intervenção da Marinha, do Exército e da Aeronáutica em missões de apoio à paz e ajuda humanitária, em resposta a situações de crise no nível estratégico, operacional e tático.
Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil
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