Por G1 Zona da Mata
28/04/2017 07h52
Paralisações de diversos setores ocorrem nesta sexta-feira (28) em Juiz de Fora: transporte público, agências bancárias, escolas estaduais e municipais e algumas particulares, além de professores e técnico-administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Sindicatos dos Correios, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos Médicos também confirmaram a adesão.
São quatro temas que unem as diferentes categorias na paralisação desta sexta-feira: contra a reforma da previdência; contra a reforma trabalhista, aprovada no Congresso nesta quarta-feira (26), contra a terceirização e contra o governo Temer.
Os trabalhadores do transporte coletivo urbano estão paralisados desde a madrugada desta sexta-feira (28). No perfil em rede social, o Sindicato dos Trabalhadores e Empresas do Transporte Coletivo, Urbano, Intermunicipal, Interestadual, Fretamento e Turismo de Juiz de Fora (Sinttro) informou que suspendeu as atividades por tempo indeterminado a partir da meia-noite.
Em nota enviada à imprensa, a assessoria dos Consórcios Integrados do Transporte Urbano (Cinturb) destacou que a posição dos dois - Manchester e Via JF - é de que as empresas vão fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que o sistema de transporte urbano de Juiz de Fora funcione normalmente nesta sexta (28). “O objetivo é garantir o direito de ir e vir aos usuários e funcionários, independente do horário em que o Sindicato da categoria defina como período de adesão ao movimento”, explicou a nota.
A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) informou que as faixas exclusivas das Avenidas Brasil, Coronel Vidal e Francisco Bernardino estão liberadas para o trânsito dos demais veículos. Já a pista central da Avenida Rio Branco foi liberada para os táxis. A medida foi adotada para a melhoria da fluidez no trânsito enquanto durar a paralisação do serviço do transporte coletivo.
O Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio-JF), entidade patronal, informou que o comércio da cidade irá funcionar normalmente.
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel), informou que esperam que cerca de 1.200 a 1.500 trabalhadores irão aderir ao movimento. Além de protestarem contra as propostas de reformas do governo Temer, o Sinttel irá tentar aproveitar a ação para reivindicar direitos da categoria.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) tem uma estimativa que 100% dos funcionários irão participar da paralisação.
O Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserpu) informou que não devem funcionar as creches, os Centro de Referência de Assistência Social (Cras), os curumins e os serviços de atenção primária à saúde, como as unidades de pronto atendimento (UPAs) e o PAM Marechal. O Hospital de Pronto Socorro (HPS) e outras unidades públicas de saude da rede de urgência também funcionam com apenas 30% do efetivo.
Ainda de acordo com o Sindicato, Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização (Empav), Secretaria de Obras, os centros culturais da Fundação Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), agentes de trânsito, guarda municipal e agentes de endemia devem paralisar.
Em nota enviada ao G1, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que mantém a expectativa de que a prestação de todos os serviços ao cidadão não sofra qualquer prejuízo nesta sexta-feira (28).
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/categorias-protestam-contra-reformas-em-dia-de-paralisacao-em-juiz-de-fora.ghtml
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