sexta-feira, 31 de março de 2017

Suspeito de agressões em hospital e de incendiar imóvel é preso em MG

30/03/2017 18h20 - Atualizado em 30/03/2017 18h21

Do G1 Zona da Mata

Fisiculturista está preso no Ceresp de Juiz de Fora (Foto:Polícia Civil/Divulgação)

O fisiculturista, de 25 anos, suspeito de agredir a própria mãe e sete funcionários em um hospital de Juiz de Fora em julho de 2015, além de atear fogo em um apartamento, em fevereiro deste ano, foi apresentado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (30).

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ângela Fellet, ele foi preso na última sexta-feira (24), ao se apresentar na delegacia.

"A prisão preventiva contra ele foi cumprida pelo crime que cometeu em 2015 no hospital. Ele já está respondendo por este processo. No inquérito policial do incêndio do mês passado, nós também pedimos um mandado de prisão, que está sob análise no Poder Judiciário", destacou.

Depois de ser preso, o jovem fio encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora.

Surto em hospital
Em julho de 2015, o jovem, que praticava artes marciais teve um surto de fúria dentro do Hospital Monte Sinai. Três seguranças e três técnicos de enfermagem relataram agressões e ameaça de morte.

Um dos técnicos de enfermagem desmaiou e teve os dentes quebrados após ser atingido por soco no rosto dado pelo fisiculturista. A mãe dele também foi agredida quando tentou impedir que o filho brigasse com outras pessoas.

Lutador teve surto de fúria e agrediu funcionários e própria mãe 
(Foto: Reprodução/ TV Integração)

Um dos feridos foi o advogado, Fábio Motta, que esperava por atendimento e interveio ao ver o jovem dando uma gravata em um funcionário do hospital.

Em depoimento, além das agressões, as testemunhas confirmaram à PM as injúrias raciais praticadas pelo jovem contra três funcionários que foram chamados de "macaco" e "crioulo" pelo paciente.

O fisiculturista quebrou vasos de plantas e jogou remédios no chão, além de invadir áreas restritas do hospital. Pacientes que aguardavam atendimento entraram em pânico. Segundo o Boletim de Ocorrências (BO), algumas pessoas tiveram que ser medicadas.

A PM informou que foram necessários 15 policiais e sete viaturas para atender a ocorrência e conseguir imobilizar o fisiculturista. Além do crime de lesão corporal, ele foi detido na época por desobediência, por ter resistido à prisão e por injúria racial, já que ofendeu funcionários do hospital. Ainda segundo a PM, o jovem já tinha sete passagens pela polícia por agressão.

Em diligência preliminar, ele foi ouvido sobre o caso em 2015 e assinou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), foi liberado e começou a responder em liberdade, até que foi chamado novamente.

Incêndio em apartamento
Em fevereiro de 2017, o fisiculturista incendiou o imóvel da própria mãe, que fica na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Juiz de Fora. Segundo os Bombeiros, as chamas queimaram um quarto, banheiro e sala. A idosa, de 62 anos, não estava no local no momento do incêndio.

De acordo com Fellet, antes do crime, o filho enviou mensagens ameaçando a mãe de morte. Ela é suspeito também de descumprir pelo menos três vezes as medidas protetivas que a mãe tinha contra ele. A motivação do crime estaria ligada aos vícios em drogas e anabolizantes.

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2017/03/suspeito-de-agressoes-em-hospital-e-de-incendiar-imovel-e-preso-em-mg.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário