quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

RJ - Manifestações em unidades da PM são suspensas

16/02/2017 21:39:20 - ATUALIZADA ÀS 16/02/2017 21:39:37

O DIA

Rio - Os protestos de familiares de policiais militares que vinham sendo realizados nos acessos aos batalhões da Polícia Militar foram suspensos nesta quinta-feira. A corporação informou que não há mais bloqueios em nenhuma das cerca de 100 unidades da PM no estado. Desde sexta-feira, as manifestações impediram algumas trocas de turnos e prejudicaram o policiamento em diversos locais.

Segundo o governo estadual, o policiamento não foi prejudicado nesta quinta. Em alguns dias do movimento,a Polícia Militar informou que o efetivo de patrulhamento chegou a ser reduzido em 5% a 10%. Além disso, a corporação admitiu que, no clássico Flamengo e Botafogo, no Engenhão, em que um torcedor morreu, o policiamento ficou comprometido devido aos protestos que dificultaram o deslocamento de tropas para o estádio.

Civis em greve
Já os policiais civis fizeram ontem protesto no Aeroporto Internacional do Galeão. Os manifestantes levaram cartazes para mostrar a quem chegava à cidade que a categoria estava em greve. Os manifestantes reivindicam os pagamentos do 13º salário, remunerações por metas e das horas-extras relativas ao ano passado e que ainda não foram depositadas.

De acordo com a Polícia Civil, o atendimento a emergências e de casos mais complexos continua a ser feito nas delegacias. As operações, ainda segundo a corporação, continuam de acordo com as necessidades das investigações. 
Em greve, policiais civis fizeram uma manifestação no Aeroporto Tom Jobim - Rodrigo Menezes / Parceiro / Agência O Dia

Por causa das manifestações de policiais e das expectativas em relação aos protestos contra a votação sobre a privatização da Cedae na Alerj, as tropas do Exército e dos Fuzileiros Navais iniciaram, na terça-feira, a Operação Carioca para ajudar no patrulhamento nas vias expressas, orla do Caju até o Leblon e em pontos de Niterói e São Gonçalo. 

Nesta quinta, à tarde, no entanto, a equipe do DIA circulou pela Avenida Brasil e não encontrou homens das Forças Armadas. No início da via, no Caju, onde na quarta-feira, fuzileiros navais trocaram tiros com bandidos que haviam roubado uma moto, houve mais um assalto a ônibus na manhã. Na quarta-feira, o suspeito de trocar tiros com os militares morreu.

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