01/02/2017 08h06 - Atualizado em 01/02/2017 11h04
Do G1 Zona da Mata
Um motim de presos foi controlado pela equipe da penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, nesta terça-feira (31), em Juiz de Fora. Foi o terceiro registro em menos de um mês em uma unidade do complexo penitenciário do Bairro Linhares.
A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que a direção da unidade abriu uma investigação preliminar interna para apurar se houve ilícito administrativo no caso.
De acordo com a ocorrência, ao voltar para as celas após o banho de sol, presos de duas celas do pavilhão 3 contestaram as determinações do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) para manter a ordem e iniciaram uma desordem generalizada.
Segundo o relato do diretor de segurança da unidade, houve xingamentos, ameaças de morte e arremesso de urina e fezes nos agentes. Dois presos de 21 anos, um de 22 e outro de 28 que lideravam a manifestação do pátio foram imobilizados e detidos. Presos que estavam em celas das galerias superior e inferior iniciaram incêndio em pedaços de colchões, que foram contidos.
A ocorrência detalha que houve intervenção com adentramento tático em todas as galerias, com uso de espargidores de pimenta, granadas de efeito moral, disparos de calibre 12 antimotim. O texto não cita se houve feridos.
Briga e motim
Os dois casos anteriores neste ano no complexo penitenciário de Linhares ocorreram no dia 16 de janeiro. Na parte da manhã, sete detentos ficaram feridos após uma briga durante o banho de sol no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) e foi controlada pelos agentes penitenciários.
Na parte da tarde, sete presos ficaram feridos durante um motim na penitenciária José Edson Cavalieri, no Bairro Linhares, em Juiz de Fora. De acordo com a Polícia Militar (PM), o motim começou após os agentes receberem denúncias de que havia uma arma de fogo na unidade e iniciarem as buscas.
O caso foi registrado como tráfico, porque foram apreendidas drogas, celulares e equipamentos eletrônicos. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), durante a ação, alguns presos promoveram uma agitação, o que foi controlado pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da unidade. O registro do caso foi encaminhado para a Polícia Civil. A direção da unidade abriu uma investigação preliminar interna para apurar o caso.
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