segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Você conhece a Síria. Realmente sabe o que está se passando por lá?

Assad é casado com a médica Asma, nascida em Landres 

Áurea Braga
Site Oriente Mídia

A família Assad pertence ao Islã tolerante da orientação Alawita. As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação. Na Síria as mulheres não são obrigadas a usar burca. A Chária (lei Islâmica) é inconstitucional. A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera os movimentos extremistas islâmicos.

Cerca de 10% da população síria pertencem a alguma das muitas confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social. Em outros países árabes a população cristã não chega a 1%, devido à hostilidade sofrida.

A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da sua empresa petrolífera, que não quis privatizar. A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.

CINCO PAPAS – Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria. A tolerância religiosa é única na região. Antes da guerra civil, era o único país pacífico dessa área, sem guerras nem conflitos internos.

A Síria é a única nação árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional. Foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos sem nenhuma discriminação social, política ou religiosa.

Bashar Al Assad tem um suporte popular extremamente elevado.

RESERVA DE PETRÓLEO – Você sabia que a Síria possui uma reserva de petróleo de 2.5 bilhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais?

Talvez agora consiga compreender melhor a razão de tanto intere$$e da guerra civil na Síria e de quem a patrocina…

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Um importante artigo, enviado por Sergio Caldieri. Faz lembrar que situação semelhante era vivida na Líbia. Embora estivesse submetida a um regime mais ditatorial, a Líbia estava se ocidentalizando numa velocidade impressionante, com elevado padrão de vida, um país sem miseráveis, e havia milhares de jovens estudando em universidades europeias, com bolsas pagas pelo governo sírio. Tudo à custa do petróleo. E justamente por causa do petróleo, o ditador Muhamar Kadaffi foi derrubado e o país literalmente destruído pela cobiça dos governos e empresários ocidentais. E a Síria só não vai acabar da mesma forma por causa da oportuna intervenção da Rússia, que reequilibrou a balança da política internacional. (C.N.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário