quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Valeu o acordo do STF da calada da noite e Renan fica presidindo o Senado

Renan, o senhor dos anéis, mostra quem manda de fato

Deu na Folha

Após proferir seu voto, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, anunciou o resultado da votação: por unanimidade, os nove ministros que participaram do julgamento decidiram que Renan Calheiros (PMDB-AL), não pode ocupar o cargo de presidente da República, por ser réu.

No entanto, por 6×3, os ministros determinaram que é o peemedebista pode continuar na presidência do Senado, cargo que é o segundo na linha sucessória da Presidência.

A presidente do Supremo Tribunal Federal, votou com Celso de Mello, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Luiz Fux, decidindo que Renan Calheiros (PMDB-AL) pode continuar na presidência do Senado.

A ministra, no entanto, criticou Renan, afirmando que “quem vira as costas a um oficial de justiça, vira as costas ao Poder Judiciário”. Votaram no julgamento nove ministros, já que Gilmar Mendes está fora do país e Luís Roberto Barroso se declarou impedido. Foram contra o relator Marco Aurelio Mello, Edson Fachin e Rosa Weber.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme o jornalista Jorge Bastos Moreno adiantou em O Globo, com absoluta exclusividade, houve uma reunião de alguns ministros do Supremo na madrugada desta quarta-feira, para acertar o resultado do julgamento e manter Renan Calheiros na presidência do Supremo. O jornalista Moreno, o único que tem relações diretas com o presidente Temer e consegue essas informações privilegiadas, fez essa importante revelação no site de O Globo, mostrando que estava tudo combinado ou estava tudo dominado, não há diferença.

Já comentamos aqui na Tribuna da Internet que a tradução simultânea é de que os ministros do Supremo perderam a noção de independência e de dignidade, pois fazer acordo na calada da noite, antes do julgamento, é algo abominável e nunca visto na História Republicana,

Alegar que é necessário não agravar a crise, conforme o argumento de Celso de Mello, que acabou sendo acatado por outros cinco ministros, não é decisão jurídica, apenas um conchavo político, como se dizia antigamente. (C.N.)

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