02:45 04/11/2016 - 20h43 São Paulo
Eliane Gonçalves
O inquérito foi aberto duas semanas depois do desaparecimento dos jovens que saíram de carro de um bairro na periferia de São Paulo para uma festa e nunca mais apareceram.
Até agora, apenas familiares e amigos faziam as buscas dos rapazes em forma de mutirão, como conta Adriana Moreira, mãe de Jonathan Ferreira, um dos desaparecidos.
O inquérito só foi aberto depois de uma reunião entre o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Magino Barbosa, e familiares dos desaparecidos.
A partir de agora, as buscas passam a ser feitas pelo Centro de Operações Especiais da Polícia Militar que vai contar com o apoio de helicópteros.
Para Ariel Castro Alves, representante do Condepe, Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do estado de São Paulo, a decisão é bem-vinda, mas veio com atraso.
Questionado se houve atraso na iniciativa de investigar o caso, o secretário de Segurança preferiu falar em trabalho especializado.
Segundo a mãe de um dos desaparecidos, eles iriam se encontrar com garotas que conheceram em uma rede social. Depois do desaparecimento o perfil das meninas foi apagado das redes.
Uma mensagem enviada por telefone celular de um dos jovens relatava uma blitz policial no que seria o trajeto até a suposta festa. A mensagem levantou a suspeita de que a sumiço poderia estar associado a um caso de violência policial, mas a Secretaria de Segurança ainda não confirmou nenhuma linha de investigação.
http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-11/secretaria-de-seguranca-publica-de-sp-apura-desaparecimento-de-cinco-jovens
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