30/11/16
O governo de Minas deve anunciar na próxima semana como irá pagar o 13º aos servidores e a nova previsão de escalonamento até fevereiro; o sistema será mantido pelo menos nos primeiros meses de 2017. A informação é do secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães. Segundo ele, diante das dificuldades financeiras de Minas, semelhantes às de outras unidades da Federação, não será possível conceder aumento ao funcionalismo no próximo ano. “Nenhuma chance”, resume.
Segundo o secretário, a expectativa é fechar o ano dentro do limite prudencial de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas não está descartada a possibilidade de entrar no faixa do limite máximo. “Tivemos em 30 de setembro do ano passado a entrada no prudencial; são quadrimestres. Depois mantivemos em abril e em agosto. Quando você compara os dois setembros, vê que tivemos uma melhora fiscal. Seguramos o conjunto dos gastos, tivemos o ingresso extraordinário dos depósitos judiciais, e, como ele vai entrando até completar um ano, então tem uma melhora fiscal. Isso mostra o esforço que fizemos de diminuir gastos. É bem verdade também que o ICMS parou de cair, está se mantendo. Em dezembro, vamos ficar no prudencial ou podemos estourar”. Se isso acontecer, ele explica, será preciso imprimir uma “agenda mais rigorosa” sobre a folha.
Em entrevista a O TEMPO, o secretário diz que o governo vai adotar uma agenda conjunta para as questões de mobilidade e saúde com a Prefeitura de Belo Horizonte. Magalhães conta que já conversou com o prefeito eleito Alexandre Kalil (PHS). A revitalização do Anel, assim como o funcionamento do hospital Risoleta Neves, do Hospital do Barreiro e a manutenção da Santa Casa, será prioridade da dobradinha. O governador Fernando Pimentel (PT) e o prefeito Marcio Lacerda (PSB) passaram os últimos dois anos praticamente sem se falar.
A proposta do governo é entregar 223 ações até 2018. As medidas foram definidas a partir dos Fóruns Regionais. O Estado foi dividido em 17 territórios, cada um deles receberá, em média, 16 ações. “Pequenas entregas, grandes impactos”, avalia. O secretário diz que o governo tem estimulado alguns “nichos e cadeias produtivas que dão retorno”. “Na área de biotecnologia temos várias iniciativas, a participação da Codemig na área da aviação, em atacadistas – que gera muito emprego, renda e ICMS –, indústria de cerveja, liberação de obras de energia”, lista Magalhães.
(Tâmara Teixeira)
http://www.otempo.com.br/
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