PUBLICADO EM 09/09/16 - 12h19
CAROLINA CAETANO
A Polícia Civil conseguiu esclarecer o assassinato de uma mulher de 47 anos e do filho, um adolescente de 15, em Sete Lagoas, na região Central do Estado, no dia 26 de agosto.
As investigações apontaram que Leila de Oliveira Costa ordenou a morte do próprio irmão, mas o plano não deu certo. Mesmo assim, os bandidos exigiram o pagamento e ela se recusou a passar o dinheiro. Por vingança, os criminosos cometeram o duplo homicídio.
Segundo nota da assessoria de imprensa da corporação, quatro pessoas, entre elas duas mulheres, foram presas pela morte de Leila e do estudante Kaique Oliveira Amaral.
Dias antes, a mulher contratou três dos quatro detidos para invadir a casa do seu irmão, roubar e matá-lo na cidade de Papagaios, na mesma região. Durante a ação do trio, a polícia chegou e o crime não foi concretizado.
Além de se recusar a pagar, a dona de casa ainda ameaçou denunciar os suspeitos. O motivo que Leila tinha para matar o irmão deve ser divulgado em uma coletiva na tarde desta sexta-feira (9).
Mortes e sequestros
No dia 26 de agosto, populares avistaram um carro queimado às margens da BR-040, em Sete Lagoas. Militares estiveram no local e encontraram o garoto no chão com várias partes do corpo queimadas e uma lesão na cabeça. Já Leila estava totalmente carbonizada dentro de um Siena.
No dia 13 de agosto, Leila registrou um boletim de ocorrência afirmando que, dois dias antes, passava pela MG-060 com o filho quando, próximo à Zona do Grilo, no município de Maravilhas, teve o carro interceptado por dois veículos.
Três homens ordenaram que mãe e filho saíssem do automóvel. Os criminosos colocaram sacos plásticos nas cabeças das vítimas, que foram levadas para a cidade de Fortuna de Minas e agredidas até as 5h da madrugada do dia 12.
Ainda na versão da mulher, ela e Amaral foram localizados por pescadores. Os bandidos não levaram o carro da família, mas fugiram com vários objetos pessoais e uma quantia de aproximadamente R$ 30 mil.
Na época, a mulher chegou a dizer que alguns parentes poderiam ter envolvimento com o crime, uma vez que sabiam que ela estava com o dinheiro dentro do Siena. Ninguém foi preso.
Jornal O Tempo
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