PUBLICADO EM 18/09/16 - 03h00
THIAGO NOGUEIRA
Cruzeiro e Atlético sustentam uma rivalidade de 95 anos que, a cada clássico, escreve uma nova página na história dos clubes, sempre alimentada por números e uma infinidade de personagens. Hoje, às 16h, no Mineirão, as maiores equipes do Estado se enfrentam não só por objetivos de título e de luta contra o rebaixamento, mas também para mostrar quem assume a dianteira na briga particular pela marca de maior vitorioso em confrontos pela competição nacional.
Em 63 jogos do Brasileiro unificado, de 1967 e 2016, cada equipe venceu 22 vezes e aconteceram outros 19 empates. O equilíbrio coincide com o advento do Gigante da Pampulha, inaugurado em 1965, que recebeu 53 clássicos do campeonato, com uma ligeira vantagem alvinegra: 18 vitórias alvinegra, 17 cruzeirenses e 18 empates. Os outros dez duelos foram disputados no Independência, na Arena do Jacaré e no Parque do Sabiá.
Campeão quatro vezes (1966, 2003, 2013 e 2014), o Cruzeiro tira onda na quantidade de conquistas, enquanto o Galo segue há 45 anos tentando repetir o feito de 1971. Na era dos pontos corridos, a hegemonia também é da Raposa. Desde 2003, quando a competição passou a ser disputada em turno e returno, o time azul venceu 14 clássicos, contra oito do Atlético e apenas três empates.
Inversão. Desde que o Independência foi reformado, o Atlético passou a optar pelo Horto como casa em seus jogos normais e também nos clássicos. Mas, quem se deu melhor por lá nos últimas três partidas foi o Cruzeiro – três vitórias, incluindo o Brasileiro e o Mineiro. Da mesma forma, no Mineirão, o Galo não perde para o rival há seis jogos: são três vitórias e três empates em três competições diferentes.
Divisão. Desde 2013, no jogo de reinauguração do Mineirão, o estádio não é mais dividido igualmente entre atleticanos e cruzeirenses. Mandante do clássico, o Cruzeiro terá a maioria em campo.
Aos atleticanos, restaram 3.500 ingressos, menos de 10% da capacidade – o número de ingressos dos visitantes foi acordado em reunião na Federação Mineira de Futebol (FMF) mediante reciprocidade de entradas oferecidas em jogos no Independência, onde o Galo tem mandado seus jogos, e laudos de segurança.
Jornal O Tempo
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