31/07/2016 12h12
Brasília
Da Agência Brasil
De acordo com o governo do estado do RN, ataques ocorrem em retaliação pela instalação de bloqueadores de celulares no presídio de Parnamirim
ASSECOM/Rio Grande do Norte
A Secretaria de Segurança do Rio Grande do Norte informou hoje (31) que foram presos mais seis suspeitos de vandalismo contra o transporte público e prédios na região metropolitana de Natal e no interior. O total de detidos já chega a 50 desde que os ataques começaram na última sexta-feira (31), em retaliação à instalação de bloqueadores de celulares no presídio de Parnamirim.
A polícia também 30 coquetéis-molotovs em uma casa abandonada em Natal e três galões de combustíveis com os suspeitos. Os agentes também apreenderam celulares em que havia mensagens com informações sobre os ataques a ônibus.
O governo do estado registrou 39 incêndios ou tentativas de incêndios de ônibus, quatro casos de disparos contra prédios públicos, uma ocorrência de explosivos em uma agência bancária e uma depredação. Foram confirmadas ações criminosas nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, São José de Mipibu, Caicó, Currais Novos, Caiçara do Norte, Santa Cruz, Mossoró, João Câmara, Jardim de Piranhas e Assú.
A polícia apreendeu 30 coqueteis-molotovs em uma casa abandonada em Natal e três galões de combustíveis com os suspeitos - ASSECOM/Rio Grande do Norte
Na sexta-feira, quando os ataques começaram, o governador do estado, Robinson Faria, determinou que a “força policial aja fortemente para conter possíveis atos violentos de facções ou grupos criminosos”. Faria também determinou a criação de um Gabinete de Gestão Integrada, com todos os órgãos ligados à segurança pública, para monitorar as ações policiais em tempo real.
"Os casos que estamos vendo nas ruas são uma resposta dos bandidos porque instalamos, como medida preventiva, o bloqueador de celular no presídio de Parnamirim, para evitar que os apenados continuem emitindo ordens de dentro das unidades prisionais e crimes continuem sendo praticados aqui fora. Não vamos recuar. Vamos mostrar que o estado não está emparedado. Dei liberdade para a polícia trabalhar para defender o cidadão”, disse Faria.
Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil
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