Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)
Carlos Newton
O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, intimou na sexta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma busca e apreensão de bens depositados no cofre de uma agência do Banco do Brasil. Reportagem de Leandro Colon e Aguirre Talento, na Folha de S. Paulo, revela que a busca foi autorizada pelo juiz na terça-feira (8) a pedido do Ministério Público Federal, depois que um documento apreendido na casa de Lula mostrou que 23 “caixas lacradas” estavam guardadas numa agência do BB na Rua Libero Badaró, em São Paulo. Há 132 objetos classificados como jóias ou obras de arte.
Os responsáveis pela guarda do material no cofre bancário, de acordo com os autos, são a mulher de Lula, Marisa Letícia, e o filho Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha “Fenômeno”. Na decisão que autorizou o recolhimento do material, o juiz pede que sejam coletadas informações sobre quem pagou pelo armazenamento e como isso foi feito.
No despacho de busca e apreensão no Banco do Brasil, Moro destaca que parte da mudança do ex-presidente, de Brasília para São Paulo, estava depositada com terceiros e a OAS, empreiteira investigada pela Lava Jato, foi uma das responsáveis por custear esse armazenamento. De acordo com as investigações, a OAS pagou R$ 1,3 milhão para guardar parte do acervo de Lula na empresa Granero, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2016.
Tanto a decisão de terça-feira, que deu aval à busca, quanto a de sexta-feira, que pede que Lula seja intimado sobre essa operação, não informam do que se trata esse material guardado na agência bancária. Moro deu cinco dias para o ex-presidente atender a um pedido do Ministério Público Federal sobre o caso – o magistrado, porém, não revela o teor dessa solicitação.
“Não cabe, nessa fase, qualquer conclusão deste juízo acerca do resultado da busca”, diz o juiz, no despacho da operação da força-tarefa da Lava Jato.
MUDANÇA DE LULA
Em tradução simultânea, podemos informar que se trata de alguns dos mais valiosos bens que a família Lula da Silva desviou do patrimônio da União, em flagrante de apropriação indébita. Durante os oito anos de governo, o então presidente da República recebeu em encontros diplomáticos grande número de presentes ofertados por chefes de Estado e mandatários estrangeiros, incluindo valiosíssimas peças de joalheria, fabricadas em metais preciosos e incrustadas com diamantes, safiras, opalas, esmeraldas e outras gemas. Ao deixar o governo, Lula resolveu que estes bens pertenciam a ele, levando tudo para São Paulo.
Esses bens pertencem à União, na forma da lei, mas Lula e sua mulher resolveram se apropriar deles e os incluíram na mudança de Brasília para São Paulo, que foi feita em onze caminhões da Granero, conforme foi fartamente noticiado à época, inclusive pela Tribuna da Internet, que liderou uma campanha para denunciar os crimes de apropriação indébita cometidos por Lula e dona Marisa, que levaram para São Paulo inclusive peças de decoração da Presidência, algumas lá existentes desde a criação de Brasília, no governo de Juscelino Kubitschek. Até a cama do Palácio da Alvorada a família Lula da Silva levou, porque dona Marisa se acostumou a dormir nela. Como dizia o genial Aparicio Torelly, o Barão de Itararé, era só o que faltava.
http://www.tribunadainternet.com.br/moro-manda-apreender-bens-valiosos-que-lula-furtou-do-planalto/
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