terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Ações para segurança de prédio interditado em MG são definidas

02/02/2016 12h03 - Atualizado em 02/02/2016 12h03

Do G1 Zona da Mata

Prédio foi interditado após moradores pedirem ajuda 
(Foto: Letícia Duarte/G1)

A Defesa Civil de Juiz de Fora informou que o construtor responsável pelo prédio que foi interditado no Bairro Jardim dos Alfineiros, em Juiz de Fora, vai contratar uma empresa responsável para avaliar o imóvel e fazer a reforma necessária para garantir a segurança da edificação.

O G1 entrou em contato com o engenheiro responsável pela obra, mas as ligações não foram atendidas.

O acordo foi firmado em reunião na manhã desta terça-feira (2), com o subsecretário de Defesa Civil, Márcio Deotti, o chefe do departamento de Operação Técnica, Walter de Melo, e o construtor. Ainda de acordo com a assessoria da Defesa Civil, o construtor se comprometeu a agir de forma imediata para solucionar o problema.

De acordo com o Corpo de Bombeiros em boletim divulgado nesta terça-feira, as trincas aumentaram no imóvel em pelo menos dois centímetros. As rachaduras são visíveis nas pilastras e nas paredes, que estão desprendendo.

Segundo a chefe de fiscalização da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), Graciela Marques, a licença para a construção do prédio existe e está regular.

Os moradores foram retirados do local nesta segunda-feira (1º). Eles afirmam que movem uma ação na Justiça há um ano e seis meses cobrando a execução da obra no prédio, mas que reformas foram feitas apenas no interior do imóvel.

Interdição
O prédio de seis andares foi interditado no Bairro Jardim dos Alfineiros na noite deste domingo (31). De acordo com os Bombeiros, os moradores do prédio pediram ajuda devido ao aumento das trincas no imóvel. A interdição da construção, que fica na Rua Custódio Resende de Bastos, foi uma medida de prevenção porque há ameaça de desabamento.

De acordo com a Defesa Civil, foi constatado que dois pilares do prédio romperam após sofrer uma sobrecarga. Além disso, a Defesa Civil detectou trincas e rachaduras em janelas e painéis de tijolo. São 15 famílias desalojadas e a assistente social da Defesa Civil só constatou uma como sendo de vulnerabilidade social.

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