QUI 14 JANEIRO 2016 12:20 ATUALIZADO EM QUI 14 JANEIRO 2016 12:30
Divulgação/Seds
Alexandre Gerken (terceiro da esq. para a dir.) colocou vasta experiência a serviço do Exército Brasileiro
“Uma honra!”. É assim que o agente penitenciário Alexandre Gerken, do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Juiz de Fora, descreve o recente convite da Escola de Educação Física do Exército Brasileiro para colaborar na revisão do Manual de Defesa Pessoal da força. Foi um reconhecimento da autoridade técnica de Alexandre, que ensinou lutas marciais no curso de Educação Física da escola, no Bairro da Urca, no Rio de Janeiro, de 2005 a 2007.
O agente tem mais de 30 anos de experiência em lutas marciais, com formação nas modalidades Hapkido, Karatê, Jiu-Jitsu Tradicional, Aikdo e Taekwondo e graduação acadêmica em Educação Física. Antes de ingressar no quadro de servidores da Secretaria de Estado de Defesa Social, dedicou-se ao ensino de artes marciais e de defesa pessoal em várias instituições.
Alexandre Gerken foi liberado pela direção do Ceresp JF, onde trabalha desde outubro de 2014, para passar uma semana no Rio de Janeiro dedicada à revisão do manual. O diretor-geral da unidade, Alexandre Cunha, considera que o convite brindou a qualidade do quadro de servidores do sistema prisional.
“Ficamos muito satisfeitos com a oportunidade de contribuir com o Exército, mostrando para a sociedade a capacidade dos nossos agentes e a importância da participação deles em outros setores”, diz Cunha
Revisão
Além de Gerken, nove pessoas com formações em diversas áreas participaram da revisão da 4° edição do manual, de 2012. Segundo o agente penitenciário, a atualização foi necessária por causa da evolução das artes marciais, em que algumas técnicas perdem espaço para outras mais eficazes.
“Analisamos todo o material, e vimos o que realmente faz efeito e o que não dá resultados. Também sugeri a criação de um conteúdo didático para integrar a instrução dos militares. O novo manual está enquadrado dentro de um conceito atual de defesa pessoal, proporcionando uma melhor prestação de serviço à sociedade por parte do Exército Brasileiro” destaca o agente.
Assim como o diretor-geral da unidade, Gerken não esperava o convite e se sentiu muito orgulhoso por contribuir para o Exército como representante da Seds. “Fui apresentado a todos como agente penitenciário de Minas Gerais. Isso mostra a credibilidade e o reconhecimento do trabalho do Sistema Prisional do Estado. Gosto muito do que faço e poder transmitir isso e auxiliar uma instituição nacional é um grande prazer”.
Agência Minas
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