Máscara mortuária de Tutancâmon
Tutancâmon (português brasileiro) ou Tutancámon (português europeu), também conhecido pela grafia Tutankhamon(m. 1 324 a.C.), foi um faraó do Antigo Egito que faleceu ainda na juventude.
Reinado
Tutancâmon e Anchesenamon
Por milagre, Tutancâmon e sua irmã Anchesenamon, conseguiram sobreviver à matança e foram levados a Tebas para serem casados e coroados, ele com 9 anos e ela com 11 anos de idade.
No quarto ano do seu reinado o jovem rei mudou o seu nome de Tutancaton para Tutancâmon ("imagem viva de Amon"). A sua esposa fez o mesmo, passando de Anchesenpaaton para Anchesenamon ("ela vive para Amon").
A situação do Egito parecia ser catastrófica nesta época, a acreditar no texto gravado numa estela, a chamada "Estela da Restauração", que foi encontrada no terceiro pilote do templo de Amon em Karnak.
Morte e consequências
Pintura mural no túmulo de Tutancâmon
Tutancâmon faleceu aos dezenove anos em 1324 a.C.
Uma vez que o seu túmulo não estava ainda pronto, foi sepultado num túmulo de dimensões pequenas, pouco habitual para alguém que ocupou o cargo de faraó.
Causa da morte
Máscara mortuária de Tutancâmon (vista lateral)
Em 1925 foi realizada uma necropsia na múmia por Douglas Derry, tendo se considerado na época a hipótese de uma morte natural, talvez por tuberculose.
Em janeiro de 2005 a múmia foi retirada do seu sarcófago no túmulo do Vale dos Reis, tendo sido alvo de um exame no qual se recorreu à tomografia computadorizada (TC). Este exame, que teve uma duração de quinze minutos, gerou 1700 imagens.
Em maio de 2005, egípcios, franceses e americanos reconstituíram sua face a partir de imagens de tomografia computadorizada. O rei Tut - como foi apelidado - tinha a parte posterior do crânio estranhamente alongada e o queixo retraído.
De acordo com estudos recentes desenvolvidos em 2013, o faraó foi supostamente morto por ter sido atropelado por uma carruagem.
A descoberta do túmulo de Tutancâmon
Inicialmente o túmulo de Tutancâmon estava destinado a situar-se em Amarna, sendo hoje identificado como o túmulo KV-29. Quando se mudou para Tebas foi ordenada a construção de um túmulo na parte oeste do Vale dos Reis. Contudo, como já foi referido, este túmulo não estava concluído quando ocorreu a morte do rei e Tutancâmon foi sepultado num túmulo privado adaptado para si, situado na parte leste do Vale dos Reis .
Em novembro de 1922 foi descoberto o túmulo de Tutancâmon , resultado dos esforços de Howard Carter e do seu mecenas, o aristocrata Lord Carnarvon. O túmulo encontrava-se inviolado, com excepção da antecâmara onde os ladrões penetraram por duas vezes, talvez pouco tempo depois do funeral do rei, mas por razões pouco claras ficaram-se por ali.
Os estudos revelaram que a ânfora junto à cabeça continha vinho tinto, colocada do lado direito do corpo continha shedeh (variedade de vinho tinto mais doce) e a terceira, junto aos pés, continha vinho branco. Esta pesquisa revelou-se importante pois mostrou que os egípcios fabricavam vinho branco, mil e quinhentos anos antes do que se pensava.
Embora os objetos encontrados no túmulo não tenham lançado luz sobre a enigmática vida de Tutancâmon, revelaram-se bastante importantes para um melhor entendimento das práticas funerárias e da arte egípcia.
A "maldição" do faraó
Em torno da abertura do túmulo e de acontecimentos posteriores gerou-se uma lenda relacionada com uma suposta "maldição" ou "praga da morte", lançada por Tutancâmon contra aqueles que perturbaram o seu descanso eterno.
O mecenas de Carter, Lord Carnarvon, faleceu a 5 de abril de 1923, não tendo por isso tido a possibilidade de ver a múmia e o sarcófago de Tutancâmon. No momento da sua morte ocorreu na capital egípcia uma falha elétrica sem explicação e a cadela do lorde teria uivado e caído morta no mesmo momento na Inglaterra. Nos meses seguintes morreriam um meio-irmão do lorde, a sua enfermeira, o médico que fizera as radiografias e outros visitantes do túmulo. Para além disso, no dia em que o túmulo foi aberto de forma oficial o canário de Carter foi engolido por uma serpente, animal que se acreditava proteger os faraós dos seus inimigos. Os jornais da época fizeram eco destes fatos e contribuíram de forma sensacionalista para lançar no público a ideia de uma maldição. Curiosamente, Howard Carter, descobridor do túmulo, viveu ainda durante mais treze anos.
Acidente com a máscara mortuária
Um acidente causou danos irreversíveis na máscara, os conservadores utilizaram epóxi para corrigir um dano causado na peça que compõe a barba, atualmente não existem maiores detalhes sobre o incidente.
Saiba + aqui Tutancâmon – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tutancâmon
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