19/03/2015 20h24 - Atualizado em 19/03/2015 20h27
Do G1 Zona da Mata
Hospital promete interromper atendimentos por falta de verba (Foto: Reprodução/TV Integração)
O Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), em Juiz de Fora, vai suspender, pela segunda vez, o atendimento de para pacientes encaminhados pela Rede de Urgência e Emergência (RUE), que reúne 94 municípios da Macrorregião Sudeste. A informação é do promotor de Defesa da Saúde, Rodrigo Barros. Segundo ele, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que não há possibilidade do repasse financeiro imediato do HMTJ.
Os atendimentos serão suspensos a partir das 19h desta sexta-feira (20). O hospital justifica a decisão por ainda não ter recebido os recursos atrasados do Estado, que já ultrapassam R$ 10 milhões.
A decisão de não mais receber pacientes encaminhados pela RUE foi tomada nesta quinta-feira (19), após reunião entre a Promotoria de Defesa da Saúde, diretores do hospital e representantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde Região Sudeste (Cisdeste), que forma a Rede Urgência e Emergência. No encontro, o HMTJ afirmou que ainda não recebeu o repasse de verba pelo governo estadual. E, caso não tivesse a garantia de que receberia o dinheiro, iria manter a decisão. A confirmação aconteceu na noite desta quinta.
Segundo o promotor de defesa da saúde, Rodrigo Barros, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que não há possibilidade do repasse financeiro imediato do HMTJ. De acordo com a SES, o complemento financeiro depende da aprovação do orçamento estadual de 2015, que ainda está sob análise da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Além disso, ainda será realizado um estudo técnico do hospital e, por isso, não há prazo para o repasse da verba.
De acordo com a subsecretária de urgência e emergência de Juiz de Fora, Adriana Fagundes, existem alternativas para os atendimentos na cidade. "Nós temos a Santa Casa (de Misericórdia), o (Hospital) João Felício, hospitais que têm condições de receber os pacientes politraumatizados. Então, existe sim uma tranquilidade nessa resolução", concluiu.
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