11/03/2015 às 17:57
Caros, cada um acredite no que quiser, não é? Eu acredito nas coisas que apuro. E nos fatos. Vamos ver:
1: só não é Marco Aurélio o quinto membro da segunda turma porque ele não quis;
2: Dias Toffoli não se mobilizou minimamente em favor da mudança; o apelo dos demais ministros aconteceu;
3: para ser uma conspiração, tem de ter contado com o concurso dos demais ministros, incluindo, claro!, Gilmar Mendes e Celso de Mello;
4: se Dias Toffoli conversou ou não com Dilma, nesta quarta, sobre o petrolão, não sei. Se eu fosse dar um palpite, diria que não. Ninguém precisa de encontro público pra isso, não é mesmo?;
5: argumento conhecido: a turma não poderia ficar com quatro, sob o risco de empate;
6: outro argumento conhecido: o quinto membro necessariamente seria nomeado por Dilma;
7: Ricardo Lewandowski, presidente do STF, já autorizou a mudança, que é regimental;
8: ele, sim, parece não ter gostado muito. Declarou o seguinte: “Eu simplesmente posso dizer que isso é uma previsão regimental. Eu mesmo já troquei de turma. Então isso é algo que é permitido pelo regimento. As motivações devem ser perguntadas a quem pediu a mudança”;
9: a fala carrega certa carga de ambiguidade; parece que algo precisa ser “revelado”. Bem, no mensalão, o ministro mais, digamos, fiel às teses petistas foi Lewandowski, não Toffoli.
Por Reinaldo Azevedo
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