Agência O Globo
04/02/2015 11:20:00Atualizado em 04/02/2015 13:43:00
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Flagrado no exame antidoping, o ex-campeão de MMA Anderson Silva deve ser suspenso por um ano, receber multa irrisória e ter a vitória sobre Nick Diaz, em Las Vegas, no último sábado, declarada "sem resultado". Foi pelo menos o que ocorreu com outros dez lutadores do UFC acusados de doping.
Casos como o de Anderson são comuns no MMA. Em 19 de julho de 2007, o também brasileiro Hermes França Barros foi suspenso por um ano e pagou multa de US$ 2,5 mil. No mesmo ano, no dia 15 de outubro, o flagrado da vez foi o canadense Bill Mahood, também suspenso por um ano e multado em US$ 2,5 mil.
(Foto: AFP)
Menos de um mês depois, em 29 de novembro, o americano Dennis Hallman teve a mesma punição: um ano de suspensão, mais multa de US$ 2,5 mil. Seu compatriota Josh Barnett recebeu pena mais branda ao ser flagrado em exame antidoping em 21 de julho de 2009: sua luta foi cancelada, ele ficou longe do octógono por oito meses e nem multa precisou pagar.
Stephan Bonnar, o ex-lutador que se autointitulava "o Psicopata Americano", foi pego por doping antes de enfrentar o próprio Anderson Silva, em 11 de fevereiro de 2012. Ele também se livrou da multa. Foi apenas suspenso por um ano. Menos tempo ainda pegou o brasileiro Thiago Tavares, suspenso por nove meses ao ser flagrado no exame em 6 de fevereiro de 2013.
O americano Herman Terrado, pego em 24 de abril do ano passado, também foi punido com nove meses de suspensão. No caso dele, a multa foi ainda menor: US$ 1 mil. Punição um pouco mais severa foi dada a outro lutador americano, Kevin Casey, flagrado no antidoping em 30 de julho de 2014: multa de US$ 5,6 mil, suspensão de um ano e anulação de sua vitória sobre o conterrâneo Bubba Bush (a luta também foi declarada "sem resultado").
Os casos com americanos são os mais recorrentes. Em 22 de agosto do ano passado, Brian Ortega teve a vitória anulada, foi suspenso por nove meses e pagou multa de US$ 2,5 mil. Pena mais branda teve o polonês Piotr Halmman, flagrado logo depois, em 6 de outubro: apenas nove meses de suspensão.
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