sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Horário de verão: Sudeste e Centro-Oeste poupam o dobro do consumo de Brasília

20/02/2015 11h40
Brasília
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Marcos Chagas
Horário de verão tem proporcionado a diminuição do consumo de energia em quase 2 mil megawatts Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Na véspera do fim do horário de verão, o Ministério de Minas e Energia estima que a redução da demanda de energia entre as 18h e as 21h tenha sido de até 1.970 megawatts (MW) no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, equivalente ao dobro do consumo de Brasília em todo o período em que esteve em vigor. No Subsistema Sul, segundo o ministério, a redução foi 625 MW, correspondendo a um total de 4,5% de economia em ambos os sistemas.

A previsão de ganhos com a redução do consumo total de energia é de cerca de 195 MW médios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que equivale ao consumo mensal da cidade de Brasília, e 55 MW médios no Subsistema Sul, equivalente ao consumo mensal de Florianópolis.

A redução total de 250 MW corresponde a um percentual estimado de 0,5%, nos dois subsistemas. Além disso, estima-se que ocorreu um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de 0,4% no Sistema Sudeste / Centro-Oeste e 1,1% no sistema Sul.
O governo pensou em prorrogar o horário de verão por causa da falta de chuvas, que prejudica os reservatórios Divulgação/Sabesp

O horário de verão começou no dia 19 de outubro de 2014 para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e termina à 0h de domingo (22).

O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luminosidade natural do dia, reduzindo o consumo de eletricidade no fim da tarde, quando é registrada maior demanda por energia. Recentemente, o pico de consumo tem ocorrido no início da tarde, principalmente por causa do aumento do uso de aparelhos de ar condicionado.

Este ano, o governo avaliou a prorrogação da vigência do horário de verão por causa da falta de chuvas, que prejudica os reservatórios das hidrelétricas, mas concluiu que o custo-benefício não valeria a pena.

Agência Brasil

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