26/02/2015 09h17
26/02/2015 10h42
Brasília
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger
Fila de caminhões na BR-060, que liga Brasília a Goiânia
Valter Campanato/Agência Brasil
Apesar do acordo firmado entre governo e caminhoneiros nessa quarta-feira (25), a categoria mantém diversos pontos de rodovias federais parcialmente ou totalmente bloqueados na manhã de hoje (26). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio Grande do Sul, há 27 trechos interditados pelos manifestantes nas BRs-101, 116, 158, 285, 386, 392, 468, 470 e 272.
Em Santa Catarina, ainda há 11 pontos de bloqueios com interdição parcial das pistas. Os caminhoneiros ocupam trechos das BRs-116, 282, 470, 158 e 163.
No Paraná, as interdições continuam em 18 trechos nas BRs-376, 272, 369, 467, 163, 476, 487, 158, 277 e 373. A PRF informou que carros de passeio, ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas perecíveis estão sendo liberados.
Na BR-163, em Mato Grosso do Sul, manifestantes bloqueiam os quilômetros 256, 267 e 270, em Dourados, e os quilômetros 614 e 618, em São Gabriel do Oeste. Na BR-463, no quilômetro 102, em Ponta Porã, também há interdição total.
Em Mato Grosso, dez interdições iniciadas ontem (24) continuam nas BRs-364, 163 e 70. Segundo a PRF, os manifestantes estão liberando a passagem de caminhões com carga viva e produtos perecíveis, carros de passeio e ônibus.
Pela proposta apresentada ontem, o governo promete sancionar a Lei dos Caminhoneiros sem vetos, prorrogar por 12 meses o pagamento de caminhões por meio do Programa Procaminhoneiro, além da criação, por meio de negociação entre caminhoneiros e empresários, de uma tabela referencial de frete. Nesse item, os representantes dos caminhoneiros pediram que o governo atue na mediação com os empresários.
As manifestações dos caminhoneiros, que tiveram reflexo em mais de dez estados, já provocam desabastecimento de combustível e alimentos em algumas cidades.
*Matéria ampliada às 9h57 e às 10h46 para incluir balanços parciais das polícias rodoviárias federais no Paraná, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Agência Brasil
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