10/10/2014
Brasília
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Na terça-feira (7) o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, falaram à imprensa sobre o reforço nas operações de segurança pública no estadoElza Fiúza/Agência Brasil
Um colégio e dois caminhões incendiados nesta madrugada em Santa Catarina foram os mais recentes alvos dos ataques criminosos cometidos no estado desde o último dia 26. Com as ocorrências – as primeiras após quase 48 horas de trégua – chega a 100 o número total de atentados registrados em 31 cidades, em apenas duas semanas.
Segundo a Polícia Militar, duas salas do Colégio João Batista da Cruz, no bairro Meia Praia, na cidade de Penha, a cerca de 110 quilômetros ao norte de Florianópolis, foram incendiadas por volta da 1h30 de hoje (10). O vigilante de serviço relatou que fazia a ronda quando percebeu as chamas. De acordo com ele, alguém invadiu a sala da diretoria, levou as chaves das duas salas e espalhou material inflamável pelo local, ateando fogo em seguida. Uma das salas ficou totalmente destruída.
Já em Laguna, 122 quilômetros ao sul de Florianópolis, dois caminhões foram incendiados e destruídos pelas chamas. A origem do fogo ainda sendo investigadas, mas a PM informou já ter identificado indícios de que se tratar de um incêndio criminoso.
Apenas entre a tarde de ontem (9) e hoje, policiais militares detiveram cinco homens e apreenderam um adolescente suspeitos de envolvimento com os ataques. No total, chega a 57 o número de adultos presos e 18 adolescentes apreendidos desde o início da onda de ataques.
Quarenta e um ônibus já foram incendiados ou depredados. Oito bases policiais, cinco viaturas e as residências de 24 agentes de segurança foram atacadas. Um agente de segurança foi morto e dois suspeitos morreram em confronto com policiais.
Desde a última quarta-feira (8), policiais da Força Nacional enviados ao estado no último final de semana e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) reforçam as barreiras montadas em estradas catarinenses a fim de impedir a entrada de armas e drogas no estado.
Agência Brasil
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