16/09/2014 13h20 - Atualizado em 16/09/2014 13h22
Do G1 Zona da Mata
Máquinas são levadas para depósito no Bairro Nova Era (Foto: Reprodução/TV Integração)
Desde o dia 14 de agosto, quando foi deflagrada a Operação "Sorte Grande", da Polícia Civil de Juiz de Fora, mais de 260 máquinas caça-níqueis foram apreendidas na cidade. De acordo com a delegada Ione Barbosa, a intenção é extinguir a prática no município. A Polícia Civil ainda quer destruir os equipamentos apreendidos.
As avenidas Governador Valadares, Getúlio Vargas e Rio Branco, são pontos centrais e movimentados que escondem casas de jogo de azar na cidade. Só na última semana, 58 máquinas foram apreendidas. “Hoje nós temos mais de 30 pontos no Centro. Nós deflagramos essa operação pedindo, incialmente, 20 mandados de busca e apreensão em locais em que a inspetoria investigou e chegou à procedência das denúncias. Conseguimos os mandados, fomos até os locais e realmente estouramos mais de 20 pontos”, destacou a delegada.
Destas, 23 estavam em um ponto na Rua Hermes Fonseca, local que já havia sido fechado duas vezes pela polícia. Segundo a delegada, a reincidência na contravenção penal é outro problema. “Nós estamos indo novamente aos locais, para ver se isso não voltou. É uma situação que dá muito dinheiro. Para se ter uma ideia, eu já tive declarações de pessoas por aqui que, por ponto, tem um lucro real de R$ 1 mil por dia, ou mais. Existe um projeto de lei, do Código Penal, que prevê essa situação como crime. Essa é a nossa grande esperança”, disse Ione Barbosa.
Todas as máquinas apreendidas pela polícia são levadas para um depósito judicial, no Bairro Nova Era. “Nós estamos fazendo um pedido, uma autorização ao juiz, para que a gente possa destruir, de alguma forma, esse material todo, para evitar que retorne aos locais”, concluiu Ione.
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