sábado, 9 de agosto de 2014

Incêndio de grandes proporções atinge depósito de carros no Rio -G1 RJ

Um incêndio de grandes proporções atinge um depósito particulpar de automóveis na Rua do Feijão, na Penha, Zona Norte do Rio, desde poucos antes das 16h deste sábado (9). Bombeiros de quatro quartéis foram chamados para combater chamas. Muitas explosões foram ouvidas no local. Não houve feridos, segundo o Corpo de Bombeiros.

Até as 17h30, quando o fogo já começava a ser controlado, as causas do fogo ainda eram desconhecidas. Segundo familiares do dono do depósito, o leiloeiro Rogério Menezes, mais de mil carros estavam estacionados no local.

“Eu não sei o que aconteceu. Não acredito em prática criminosa. Por volta das 16h, fomos informados de que um carro teria pegado fogo espontaneamente. Disseram que poderia ter surgido de uma empilhadeira”, disse o filho de Rogério, Edgar Menezes, de 23 anos, muito abalado.

Rua do Feijão, 47

Fumaça negra
A fumaça de coloração escura produzida pelo incêndio pôde ser vista de várias partes da cidade, incluindo o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, que fica próximo. Pousos e decolagens, no entanto, não foram afetados, segundo a assessoria de imprensa do aeroporto.

No local do incêndio, no entorno do Mercado São Sebastião, funciona um depósito particular de carros, que iriam a leilão. O fato de haver muitos veículos, compostos por materiais inflamáveis como plástico, tecido, borracha e combustível presentes nos tanques, facilitou a propagação do fogo, segundo Gustavo Cunha Mello, especialista em gerenciamento de risco.

"Por radiação vai transferindo o calor e causando o incêndio nos carros ao lado. O que causou [o fogo] não dá para saber. Tem que aguardar a investigação e o trabalho do Corpo de Bombeiros", explicou o especialista, em entrevista à GloboNews.

Segundo Gustavo Mello, um dos principais riscos para a população no entorno do incêndio é a inalação da fumaça, que carrega uma série de produtos químicos.

"Não pode ser inalada. Se alguém estiver nas proximidades, tem que fechar a janela e, se possível, até se afastar do local (...) As pessoas morrem muito mais pela fumaça do que pelo fogo", explicou.

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