segunda-feira, 21 de julho de 2014

Investigador da Polícia Civil é baleado em baile funk em Vespasiano

PUBLICADO EM 20/07/14 
BRUNA CARMONA
VINÍCIUS LACERDA

Um investigador da Polícia Civil foi baleado em um baile funk na madrugada deste domingo (20), em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com militares do 36º Batalhão de Polícia Militar, a festa acontecia em sítio às margens da LMG-808 e, por volta das 5h, teve início uma discussão entre a vítima e os suspeitos, que entraram no evento se identificando como policiais.

A briga terminou em uma troca de tiros e investigador Allan Cézar Ribeiro, de 23 anos, foi atingido por quatro tiros, um no braço direito, um na mão, um na perna direita e um no tornozelo direito. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Risoleta Tolentino Neves. Até o momento, quatro suspeitos foram detidos, entre eles dois menores, de 16 e 17 anos.

De acordo com assessoria do hospital, Allan deu entrada com ferimentos na mão esquerda e na tíbia esquerda. Depois de passar por uma cirurgia, o paciente está em recuperação e não corre risco de morte. 

O adolescente de 17 anos levou um tiro de raspão próximo à orelha e foi atendido em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em Pedro Leopoldo. Ao saber que militares estava a caminho do local, ele e outro suspeito fugiram antes de receber alta. Os dois foram encontrados na casa do adolescente. Os outros dois detidos foram encontrados enquanto tentavam fugir em um Fiat Palio, na cidade de Matozinhos. Todos os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Plantão de Vespasiano.

Segundo a Polícia Militar, o motivo da briga ainda não foi esclarecido. Levantamentos feitos pelos militares no local apontaram que o investigador teria envolvimento na morte do soldado Rafael Augusto dos Reis Rezende, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). O crime aconteceu em janeiro de 2012, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Em janeiro deste ano, Ribeiro foi detido com sinais de embriaguez no bairro Santa Mônica, na região da Pampulha, depois de atirar para cima e ameaçar policiais militares.

A arma que estava com o investigador na madrugada deste domingo, uma pistola 638, foi entregue ao pai dele, que não soube informar o número de registro dela.

A Polícia Civil foi procurada pela reportagem de O TEMPO na manhã deste domingo e disse que ainda não tem informações sobre o caso, porque o boletim de ocorrência da Polícia Militar ainda não havia sido encerrado.

http://www.otempo.com.br/cidades/investigador-da-pol

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