05/07/2014 - Brasília
Marcelo Brandão* – Repórter da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo
Com a partida disputada hoje (5) entre Argentina e Bélgica, às 13h, em Brasília, e o confronto entre Holanda e Costa Rica, às 17h, em Salvador, mais duas seleções dão adeus à Copa do Mundo.
A seleção argentina, bicampeã do mundo, e a holandesa, vice-campeã na última Copa, vão entrar em campo com a obrigação típica dos favoritos. Os adversários, no entanto, não vão dar vida fácil a holandeses e argentinos no dia marcado pelo duelo entre europeus e latino-americanos.
As partidas de hoje entram nas estatísticas de confrontos entre seleções europeias e das Américas. Na história das copas, países dos dois continentes se enfrentaram 303 vezes e a vantagem é das seleções do Velho Mundo, com 126 vitórias. As seleções das Américas venceram 106 vezes e o duelo ainda teve 71 empates. Desses, nove foram decididos nos pênaltis, com cinco vitórias europeias e quatro americanas.
A torcida argentina já está em Brasília e promete transformar o Mané Garrincha em seu território particular na partida que começa às 13h. O time de Messi e companhia vai precisar de muito apoio das arquibancadas. Os argentinos ainda não viram um futebol à altura de seus jogadores. A vitória argentina sobre a Suíça nos últimos minutos foi, possivelmente, a melhor partida da equipe do técnico Alejandro Sabella. Mas os jogos têm sido mais complicados à medida que o time avança. A Bélgica tem tudo para ser o maior desafio da Argentina até agora na Copa.
Os “Diabos Vermelhos” vão, pela primeira vez nesse Mundial, entrar em campo sem favoritismo, dispensado aos argentinos. Vencedora de todas as partidas na fase de grupos, a Bélgica chegou às quartas de final após uma partida sofrida contra os Estados Unidos, decidida apenas na prorrogação. Os contra-ataques em velocidade, com Lukaku, Origi e De Bruyne, podem ser uma arma contra a defesa argentina, muito contestada por torcedores e pela imprensa.
Adversária da Holanda, a Costa Rica terminou a primeira fase na liderança de um grupo que tinha o Uruguai, a Inglaterra e a Itália, apresentando um futebol convincente. O meio-campista Ruiz e o atacante Campbell são destaques da equipe que destronou campeãs mundiais e que, independentemente do que ocorrer hoje, será recebida com festa nas ruas de San José, a capital do país.
A partida contra o México, na fase anterior, mostrou que a Holanda tem deficiências que podem ser exploradas pelo time da América Central. O torcedor laranja sabe que será difícil contar, mais uma vez, com dois gols salvadores nos últimos minutos, como ocorreu no jogo anterior. Por outro lado, jogadores como Robben e Sneijder sabem como poucos como descomplicar partidas em apenas um lance.
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