sábado, 5 de julho de 2014

-Cerco a cambistas é inédito em copas - Chico Maia

Chico Maia
O Tempo 

Os cambistas trabalham desde a abertura da Copa do Mundo e certamente continuarão até o último jogo, no dia 13. Porém, nunca foram tão reprimidos e perseguidos pelas autoridades como neste Mundial. Na África do Sul e mesmo em países mais desenvolvidos, como Alemanha, Coreia do Sul, Japão e França, já eram proibidos, mas agiam livremente, sem a polícia para incomodar. Em 2010 podiam ser vistos perto dos portões de entrada dos estádios, momentos antes dos jogos, com placas penduradas no pescoço com a frase “tenho ingressos”. Parecia que a ordem era ignorar a presença deles.

A Polícia Civil do Rio investiga uma máfia internacional que teria representantes dentro da Fifa, da CBF e do Comitê Organizador, que envolve também ex-atletas, parentes de atuais jogadores e empresários. Caso a Polícia Federal e a Interpol entrem de sola no assunto, acredito que peixes graúdos sejam apanhados nessa rede. Se ficar só no âmbito da polícia do Rio, o assunto será esquecido, já que ela não tem poder de fogo para chegar aos chefões do esquema. O volume de dinheiro movimentado é muito grande. Ingressos que eram vendidos no site da Fifa inicialmente por R$ 60 valem hoje mais de R$ 5 mil.
Nenhuma pega

Em função da falta de criatividade da torcida brasileira que está comparecendo aos estádios, incontáveis oportunistas de plantão tentam emplacar alguma musiquinha ou ao menos um refrão para ser entoado nestes jogos que faltam. Mas são tantas, nas TVs e na internet, que acabam se confundido, e nenhuma pega.

Que pena, Beagá

Lamentável sob todos os aspectos a queda desse viaduto em Belo Horizonte, a única cidade-sede da Copa que concluiu em mais de 90% as obras de infraestrutura previstas. O Mineirão, entregue até antes do prazo exigido pela Fifa, não registrou nenhum acidente grave de trabalho, apesar do tamanho e da complexidade da construção.

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