quarta-feira, 26 de março de 2014

Servidor federal foi assassinado com golpes de marreta e o corpo enterrado em cova rasa no quintal

26/03/2014 - Juiz de Fora 
Rua Aurora Torres - Cruzeiro do Sul

Nessa terça-feira(25), por volta de 11:45 h, vizinhos acionaram a PM após observarem que do interior de uma residência exalava fumaça, sendo que a moradora do imóvel queimava algumas peças de roupas no forno do fogão e apresentava um comportamento bastante suspeito.

Catiana,27, a autora, alegou que o casal, com aproximadamente onze anos de relacionamento havia se desentendido verbalmente; que por volta de 19:00 h a vítima Marcus Augusto M.T,50, havia recebido a visita de um amigo e ambos teriam permanecido no interior do imóvel.

O amigo da vítima teria deixado o local por volta das 22:30 h, quando o casal retornou ao atrito verbal, tendo a vítima deitado sobre a cama do quarto deles.

A autora teria por volta de 23:10 h apoderado-se de uma marreta e desferido um golpe na cabeça da vítima que teria agonizado, ato continuo desferiu mais duas marretadas na cabeça, sendo consumado o homicídio.

A autora teria limpado os vestígios de sangue no interior da residência, no segundo pavimento, e queimado no forno de um fogão algumas peças de roupas manchadas de sangue.

A autora teria arrastado o corpo até o quintal onde existe uma horta/jardim, providenciado uma cova rasa e sepultado o corpo, seminu, com partes de um braço para o lado de fora.

A autora deixou rastros de sangue no estrado da cama e na região onde o corpo havia sido enterrado havia indícios que a terra fora remexida recente.

Duas crianças, filhas do casal, estariam no interior da residência e uma delas teria presenciado a ação criminosa, bem como apresentava um ferimento, sendo medicada.

O Corpo de Bombeiros Militar, a Perícia e a funerária também se fizeram presentes, tendo exercido as suas atividades.

Inicialmente a autora teria alegado desconhecer onde seu companheiro se encontrava, mas, após várias contradições descreveu a ação criminosa.

A autora teria alegado motivos passionais; que seria usuária de drogas e desconhecia o real motivo do cometimento do homicídio, tendo recebido voz de prisão em flagrante delito que foi ratificada na delegacia.

A marreta foi apreendida e a autora encaminhada ao Sistema prisional.

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