16 março 2014
DO PÓ VIESTE E AO PÓ RETORNARÁS: GENÊSIS 3:19
A tentativa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de solicitar a remoção de perfis e links em sites de busca na internet, noticiada nesta sexta-feira (14) pelo jornal Folha de São Paulo, não passou despercebida pelos internautas.
Na base da ironia, sarcasmo e uma dose de maldade, em alguns casos, o pré-candidato tucano à Presidência da República nas eleições de outubro não quer que sites como o Google relacionem o seu nome ao “uso de entorpecentes” e desvios de dinheiro público durante a gestão de Aécio no governo mineiro.
De acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, a Justiça negou liminar nas duas primeiras instâncias no caso dos desvios de dinheiro público, mas ainda vai analisar o mérito do processo.
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Infeliz de um país que tem como chefe da situação uma figura do calibre de Lula, codinome Barba, e como candidato da oposição uma figura da estatura de Aécio, codinome Cheirador.
E ainda tem neguinho que fica prostituto da existência quando eu me refiro a este recanto de mundo como sendo a República Federativa de Banânia. Disso não passamos: de uma republiqueta de bananas.
Antes de mais nada, eu quero declarar que nós, cachacistas militantes, somos regidos por um rígido Código de Ética e não nos misturamos, de modo algum!, com a turminha da maconha e a turminha do pó. Muito menos com a turminha do crack! Somos uma nação de gente do bem e do respeito.
Estas histórias pozíferas do tucano mineiro, magistralmente retratado na ilustração da notícia aí de cima, podem ser novidade e motivo de espanto pra tudo quanto é internauta deztepaiz. Menos pros bem informados leitores do JBF.
Já tratei deste assunto aqui em inúmeras postagens, em anos diferentes.
Vou só oferecer uma delas pra vocês, na qual existem links pra várias outras. É uma postagem de junho do ano passado.
Cliquem no título e leiam: Um Candidato Cheirador
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Nota do Editor:
Esta postagem já estava editada e pronta pra ir ao ar quando li hoje, domingo, esta nota no blogue do jornalista Cláudio Humberto:
O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, mobilizou uma equipe para monitorar as redes sociais e identificar na internet a origem de posts e publicações que denigrem a imagem do presidenciável na internet. O grupo já está agindo de forma coordenada com o escritório Opice Blum advogados, que fica em São Paulo e é especializado em direito digital.
A estrutura jurídia e de comunicação foi montada na sede nacional do partido, em Brasília, e deve combater as “quadrilhas virtuais”, como qualifica o deputado federal Carlos Sampaio (SP), responsável pela blindagem do pré-candidato. Sampaio acredita que Aécio é vítima de uma ação de difamação. “O PSDB vai, a partir de agora, fazer uma ofensiva efetiva contra as quadrilhas virtuais”.
De acordo com o deputado, esses grupos usam ferramentas para alterar o resultado dos sites de buscas para dar mais destaques a um determinado conteúdo e espalhar rumores contra o senador. “Aécio está usando o sagrado direito de defender-se de ações criminosas.”
O “quartel” tucano ainda não obteve vitórias na Justiça. No mês passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou recurso de Aécio em um processo no qual ele pedia para os sites de busca Google, Yahoo e Bing, da Microsoft, retirarem do ar links de páginas com referência a um suposto desvio R$ 4,3 bi da Saúde quando o tucano era governador de Minas. Em dezembro, a corte já havia negado o pedido liminar para tirar essas notícias da rede.
http://www.luizberto.com/coluna/deu-no-jornal
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